O "#empreendedor" brasileiro, e sobretudo (muuuuito mais) o do RJ, é aquele cara que você precisa praticamente pedir desculpas por estar usando de seus serviços.
O preço e qualquer coisa que seja feita no serviço dependem pura e unicamente do humor do prestador.
Por isso ha tantas situações forçadas: ter que ser "amigo" do prestador, utilizar algum recurso de puxa-saquismo ou simplesmente, em caso contrário, avacalhar com algo do serviço (sabotar, vandalizar etc.) quando se tem alguma chance.
Quando há bom tratamento do prestador, pelo contrário, ele é frequentemente interpretado pelo usuário como servilismo. Por isso é preciso também quebrar o gelo para transformar isso em camaradagem.
O resto do mundo definitivamente não funciona assim. E o fluminense segue com sua triste vida e ilusões (mascaradas com sorrisos efusivos).
Sobre as #olimpiadas e as relaçoes do brasileiro com ela: é sobre isso que eu estava falando.
O #esporte brasileiro é uma expressão viva do que somos desde a época colonial (não superada)
Dar parabéns à IA
Recently bought new or second-hand books by Antoine Meillet and Alexandre Koyré, collections on Emile Benveniste and Georges Canguilhem, along with the new collection of previously unpublished material by Foucault, sent by the publisher - Nietzsche: Cours, conférences et travaux, edited by Bernard Harcourt.
https://progressivegeographies.com/2024/08/15/books-received-koyre-meillet-benveniste-canguilhem-foucault/
Link to the Nietzsche collection
https://www.seuil.com/ouvrage/nietzsche-michel-foucault/9782021452853
A burocracia brasileira explica em boa parte, por sua existéncia mesma, por que há tantos brasileiros vivendo à margem de qualquer regra, legalidade, até direito básico.
Uma história da #burocracia brasileira certamente se depararia com o fato de que a burocracia, por aqui, é paradoxalmente um ingrediente moderno que herdou e elevou numa nova potência algo dos títulos de nobreza e das relações coloniais.
# Psicologia: Saúde e Narrativas (livro)
Luciana Oliveira dos Santos e Fabia Monica Souza dos Santos (orgs.)
> Este livro é fruto de um processo de trocas iniciado em 2022 em uma atividade de ensino no curso de Psicologia da Universidade Federal de Jataí (UFJ) sobre a temática do cuidado no contexto da Educação em Saúde, em especial sobre Saúde Mental na Universidade. O bate-papo no final de uma aula levou a outras conversas, que se desdobraram em novos encontros e parcerias, agregando outros interlocutores, que geraram um evento de extensão e, dois anos depois, esse produto editorial. A proposta de construção deste livro, “Psicologia: Saúde & Narrativas”, que agora apresentamos a você, querido/a leitor/a, é um fruto derivado diretamente do evento de extensão “Espaços de Cuidado com a Vida no Ambiente Acadêmico”, em setembro de 2022.
> Os textos aqui presentes, antes de serem escritos, foram falados e debatidos, negociados e costurados. Foram, no sentido mais amplo, cuidados. Sem esse contato vivo não teríamos a disposição para a escrita. Assim, conseguimos reunir sete capítulos, que se entrelaçam na empreitada de contar diferentes ocupações, negociações e jornadas, nas quais há um grande e complexo território: a universidade.
> Nesta obra, embora com ênfases diferentes, percebemos o dar e receber/retribuir/agradecer, vinculando-se às narrativas de vida, e/ou relatos de experiência, na medida em que é possível fazer circular a palavra (em sala de aula, na sala de professores, nos espaços de supervisão, nos corredores da universidade, nos campos de estágio e onde conseguirmos estar), por meio do compartilhamento das experiências vividas, produzindo trocas e espaços dialógicos em que a formação se dá a partir do vínculo afetivo no espaço acadêmico. Assim, demonstra-se que as narrativas e os relatos de experiência podem ser utilizados no campo da Educação e da Saúde como "dispositivos de intervenção e reflexão” para esses estudantes, seus professores e outros participantes, produzindo um efeito formativo por meio de vínculos no espaço acadêmico. Torna-se, assim, um elemento de inclusão. É com essa compreensão que apresentamos o enlace por nós aqui proposto.
https://editora.ioles.com.br/index.php/iole/catalog/book/273
Fato pouco enfatizado nas quase hagiografias que estão fazendo nos obituários do Delfim Netto: ele assinou o Ato Institucional Número Cinco.
"A. Costa e Silva
Luís Antônio da Gama e Silva
Augusto Hamann Rademaker Grünewald
Aurélio de Lyra Tavares
José de Magalhães Pinto
ANTÔNIO DELFIM NETTO
Mário David Andreazza
Ivo Arzua Pereira
Tarso Dutra
Jarbas G. Passarinho
Márcio de Souza e Mello
Leonel Miranda
José Costa Cavalcanti
Edmundo de Macedo Soares
Hélio Beltrão
Afonso A. Lima
Carlos F. de Simas"
# Inteligência artificial invade publicações científicas
- 12/08/2024 - [Ciência](https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2024/08/ia-invade-publicacoes-cientificas-e-para-pesquisador-situacao-deve-piorar.shtml)
Erros e imprecisões recentes em revistas científicas, como a imagem de um rato com um pênis gigante ou uma perna humana com ossos demais, revelam a utilização cada vez maior da #inteligênciaartificial (#IA) nessas publicações, em detrimento da sua qualidade.
Embora especialistas entrevistados pela AFP reconheçam o valor de ferramentas como o #ChatGPT para a redação de conteúdos, sobretudo em matéria de tradução para pesquisadores cuja língua materna não é o inglês, as correções recentes de algumas revistas apontam práticas desonestas.
No início deste ano, a imagem de um rato com genitais gigantes, amplamente compartilhada nas redes sociais, levou à retirada de um estudo publicado em uma revista da editora universitária #Frontiers, uma das principais no setor.
No mês passado, outro estudo foi retirado depois de mostrar uma imagem de uma perna humana com mais ossos do que o habitual.
Entretanto, para além dessas imagens alteradas, o maior choque para o setor vem do ChatGPT, o software desenvolvido pela empresa americana #OpenAI.
Em março deste ano, um artigo publicado pelo grupo editorial britânico #Elsevier viralizou porque começava com "*certainly, here is a possible introduction for your topic*" (claro, essa é uma possível introdução para o seu tema), uma fórmula típica das respostas do ChatGPT.
Esses erros, que escaparam dos controles dos especialistas encarregados de reler os estudos, são raros e provavelmente não passariam pelos filtros das revistas mais prestigiosas, disseram vários especialistas à AFP.
O uso da IA é muitas vezes difícil de detectar, mas parece estar aumentando na literatura científica.
O bibliotecário Andrew Gray, da University College de Londres, examinou milhões de artigos científicos em busca de palavras como meticuloso, complexo ou louvável, frequentemente usadas em excesso pela IA.
Segundo ele, pelo menos 60 mil artigos foram produzidos com a ajuda da IA em 2023, 1% da produção anual, e 2024 deve ocorrer um aumento significativo nesses números.
A associação americana Retraction Watch observou um recorde de 13 mil retiradas de artigos no campo científico em 2023, algo nunca visto antes.
Para Ivan Oransky, um dos cofundadores da organização, a IA agora permite industrializar a produção de estudos fraudulentos por meio de fábricas de artigos.
Esses centros de produção em massa geram inúmeros artigos de má qualidade, plagiados ou falsos, diz Elisabeth Bik, uma microbiologista holandesa especializada em detecção de imagens falsas.
Pagas por pesquisadores que estão ansiosos para produzir mais, essas "fábricas" estariam na origem de 2% dos estudos publicados por ano, mas esse número é disparado pela IA, diz ela.
Para Oransky, a IA alimenta um problema esmagador: a demanda insaciável de artigos por editoras e universidades exerce grande pressão sobre os pesquisadores, que são avaliados de acordo com sua produção, criando assim um círculo vicioso.
Em paralelo, as proteções contra essas "fábricas" de pesquisa são inadequadas.
O problema de fraude em massa foi destacado pela compra da editora Hindawi pela empresa americana #Wiley, em 2021, que precedeu a retirada de cerca de 11,3 mil artigos publicados anteriormente pela empresa.
Em uma tentativa de resolver esse problema crescente, a Wiley implementou um "serviço de detecção de fábrica de artigos" que abusam da IA. Paradoxalmente, esse programa se baseia justamente na IA.
Entretanto, na semana passada, um pesquisador americano descobriu o que parece ser uma versão reescrita pelo ChatGPT de um de seus próprios artigos, publicado em uma revista da Wiley.
Samuel Payne, professor de bioinformática da Universidade Brigham Young, nos EUA, disse à AFP que havia solicitado a verificação do estudo em março.
Depois de perceber que se tratava de um plágio de seu próprio trabalho reescrito pela IA, ele se recusou a aprovar a publicação.
Payne disse que ficou surpreso ao descobrir que, em vez de retirar o artigo, o trabalho plagiado foi simplesmente publicado em outra revista.
Interesses: História da #Filosofia, História das #CiênciasHumanas, História da #Psicologia, Michel #Foucault. Também por #arte, #natureza e #fotografia.
Posto: o que vejo diante dos olhos, nessa curta vida. Compartilho links e coisas que me interessam, interajo, guardo informações, cito trechos, conjecturo, separo coisas para ler...
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