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# Foucault’s Hegel Thesis: The “Tragic Destiny” of Life and the “Being-There” of Consciousness

Roberts-Garratt, O. (2024). Foucault’s Hegel Thesis: The “Tragic Destiny” of Life and the “Being-There” of Consciousness. *Foucault Studies*, (36), 443–469.

doi.org/10.22439/fs.i36.7227

In this paper, I offer an intellectual-historical reading of ’s unpublished master’s thesis. In contrast with other recent scholarship on the pre-1961 period of Foucault’s career, the purpose of this paper is to grapple with the philosophical content of this thesis on its own terms, distinguishing it as far as possible from his mature work. This allows forgotten concepts to re-emerge in the course of reading the text and for a novel engagement with such neglected facets of Foucault’s oeuvre. Indeed, the key concept which I argue emerges from Foucault’s early thesis is that of as the être-la of thought. By closely following Foucault’s Husserlian reading of , and his response to ’s paradoxes of phenomenology, it is possible to see how briefly lands upon a novel kind of scepticism about the reality of history and minds. In the same way, I will also show why Foucault was unable to fully develop or commit to these sceptical positions during this part of his career. The article concludes by briefly suggesting contrasts between my reading of this early text and the way Foucault’s oeuvre is more generally understood.

@philosophy

# O procurador que foi Uber por 4 meses em Salvador: 'Não tive sensação de ser meu próprio chefe'

*"Não tive, em nenhuma ocasião, a sensação de ser meu próprio chefe", resume Fonseca, em referência a um termo muito usado pela Uber e por motoristas.*

bbc.com/portuguese/articles/cx

# ONDA DE CALOR DE 45ºC FARÁ DE SETEMBRO UM DOS MAIS QUENTES DA HISTÓRIA

Massa de ar excepcionalmente quente traz onda de calor extremo em vários estados com riscos à saúde e mesmo de vida

 metsul.com/onda-de-calor-de-45 .

Contribuí n'O Estado da Arte com alguns textos.

O primeiro deles foi sobre a aberração da "[cura gay](estadodaarte.estadao.com.br/so) entre certos setores evangélicos que insistem em "usar" psicologia.

Depois escrevi sobre a intervenção militar de 2018 e o [discurso medicalizante](estadodaarte.estadao.com.br/po) usado pela imprensa a respeito dos militares.

Nas vésperas das eleições de 2018 o texto foi uma bola cristal sobre o que se seguiu até hoje na [polarização política e ascensão do novos fascismos](estadodaarte.estadao.com.br/fi).

Durante a pandemia foi preciso escrever sobre como o fascismo deturpou o discurso sobre [desobediência civil](estadodaarte.estadao.com.br/fi) aplicado sobre o isolamento social, tendo que evocar o exemplo de Thoreau e outros.

E finalmente foi preciso fazer uma análise das big techs e do [papel da educação](estadodaarte.estadao.com.br/ci) durante a pandemia.

Depois o Estado da Arte fechou as portas. Que bom que reabriu!

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# Volta de O Estado da Arte

*O Estado da Arte*, site mega importante sobre as contribuições das ciências humanas no contexto brasileiro, está de volta. Editorial:

estadodaarte.estadao.com.br/ed

Conversei com algumas pessoas de redes bem extensas que buscaram o e o em alternativa ao e perguntei: por que não o ?

A resposta foi (literalmente): comportamento de manada. Eles não vem ao Mastodon porque entendem que a rede à qual todo mundo "naturalmente" vai **não é** a do Mastodon.

O Mastodon não é visto como alternativa, e se é, trata-se de uma alternativa excêntrica.

Isso revela algum tipo de visão que parece circular por aí. Visão falsa, mas produzindo resultados bem concretos.

Eis o desafio: desfazer essa visão.

Renato Freitas e um discurso incrível sobre o que é corrupção (aos 8:45 min.)

youtube.com/watch?v=XJYCHd3j8g

Isso deveria ser transcrito e publicado, que lucidez!

Casal de idosos na mesa ao lado ouvindo o vídeo do zap no máximo volume: alguém ligado à esquerda/Lula/Moraes/oescambau prendeu/agrediu/vilipendiou algum pobre defensor bolsonarista da verdade via internet.

Volume alto, notificações ruidosamente ligadas, duas vítimas da tecnologia que passaram muito rápido do celular com teclas grandes e do jogo da cobrinha ao smartphone.

# AI models collapse when trained on recursively generated data

Stable diffusion revolutionized image creation from descriptive text. -2 (ref. 1), -3(.5) (ref. 2) and -4 (ref. 3) demonstrated high performance across a variety of language tasks. introduced such language models to the public. It is now clear that generative artificial intelligence () such as large language models () is here to stay and will substantially change the ecosystem of online text and images. Here we consider what may happen to GPT-{n} once LLMs contribute much of the text found online. We find that indiscriminate use of model-generated content in training causes irreversible defects in the resulting models, in which tails of the original content distribution disappear. We refer to this effect as ‘model collapse’ and show that it can occur in LLMs as well as in variational autoencoders (VAEs) and Gaussian mixture models (GMMs). We build theoretical intuition behind the phenomenon and portray its ubiquity among all learned generative models. We demonstrate that it must be taken seriously if we are to sustain the benefits of training from large-scale data scraped from the web. Indeed, the value of data collected about genuine human interactions with systems will be increasingly valuable in the presence of LLM-generated content in data crawled from the Internet.

Shumailov, I., Shumaylov, Z., Zhao, Y. et al. AI models collapse when trained on recursively generated data. Nature 631, 755–759 (2024). doi.org/10.1038/s41586-024-075

# Hans Jonas: ética para a civilização tecnológica

Flaviano Oliveira Fonseca

é o filósofo mais importante na crítica ao modelo tecnocêntrico de civilização ao propor os imperativos do e da precaução; seu viés teórico imbrica filosofia, , e . Nesse sentido, o olhar ecológico e o resgate ético de Jonas são lapidares na construção do novo paradigma engendrado pela ética da responsabilidade.

periodicos2.uesb.br/index.php/

# Elon Musk não reclamou de ordens de remoção fora do Brasil

*Patrícia Campos de Melo demonstra que, quando o governo é de ultradireita, não é contra a censura*

www1.folha.uol.com.br/poder/20

Apesar de o bilionário  se definir como um "absolutista da liberdade de expressão" e ter protestado contra o que definiu como "tanta censura" do ministro , do (Supremo Tribunal Federal), o empresário tem cumprido, sem reclamar, centenas de ordens de remoção de conteúdo vindas dos governos da Índia e da Turquia.

Nesta sexta-feira (30), Moraes determinou a derrubada do X (ex-Twitter) no Brasil. A medida ocorre após a empresa não ter indicado um representante legal no país em 24 horas, como definido pelo ministro.
Na Índia, o X removeu links para o documentário da BBC "Índia: A questão Modi" após determinação do governo do primeiro-ministro , no ano passado. O documentário retrata o papel de Modi em um massacre de quase mil muçulmanos no estado de Gujarat, em 2002.  governava o estado e é acusado de omissão.

"Vídeos compartilhando a propaganda hostil da BBC World e lixo anti-Índia, disfarçados de 'documentário' no YouTube, e tuítes compartilhando links para o documentário da BBC foram bloqueados sob as leis e regras soberanas da Índia", disse na época Kanchan Gupta, assessor do Ministério de Informação e Radiodifusão da Índia. Ele acrescentou que tanto o YouTube quanto o , já sob o comando de Musk, tinham cumprido a ordem.

Indagado três meses depois sobre as publicações removidas pelo , Musk afirmou que não poderia descumprir as leis do país —ao contrário do que prometeu fazer no Brasil sobre liberar contas bloqueadas pelo Supremo.

"As regras na Índia sobre o que pode aparecer nas redes sociais são muito estritas e nós não podemos violar as leis do país", disse, em entrevista em abril de 2023.

A Índia tem visto uma crescente erosão na liberdade de expressão sob o governo do primeiro-ministro Modi, da direita fundamentalista hindu.

O X tem removido sistematicamente publicações contrárias ao governo e banido contas de jornalistas críticos na Índia. Em outubro, por exemplo, bloqueou as contas de dois grupos de defesa de direitos humanos com sede nos EUA —o Hindus for Human Rights (Hindus pelos Direitos Humanos) e o Indian American Muslim Council (Conselho Muçulmano Indo-Americano), críticos a Modi.

Não há números exatos, pois a empresa deixou de publicar relatórios sobre contas suspensas por decisão judicial desde que foi comprada por Elon Musk em 2022.
Como mostrou a Folha, de 2012 a 2022, o Twitter publicou dados semestrais detalhados por país sobre pedidos de informação por parte de governo e exigências legais para remover ou reter conteúdo. O relatório mais recente foi divulgado em 28 de julho de 2022, com dados do segundo semestre do ano anterior.

O bilionário tampouco protestou contra pedidos de remoção na Turquia, outro país com governo autocrático de direita. Lá, o X restringiu o alcance de centenas de tuítes por ordem do governo de Recep Tayyip nas vésperas da eleição presidencial de 2023.

Em resposta às críticas de um jornalista sobre a restrição de alcance das publicações, Musk disse, pelo X: "A escolha é estrangularem completamente o Twitter ou limitar acesso a alguns tuítes. O que você prefere?"

Além disso, Musk processou a organização Center for Countering Digital Hate (CCDH, centro para combate ao ódio digital) por um estudo que apontava alta no faturamento com anúncios ligados a discurso de ódio após a compra da plataforma pelo empresário.

No fim de março, um juiz da Califórnia arquivou a ação, afirmando se tratar de uma tentativa de Musk de silenciar seus críticos. "Essa ação é uma tentativa de punir os réus por causa de seu discurso", disse o juiz Charles Breyer.

À Folha o presidente do CCDH, Imran Ahmed, afirmou: "Elon Musk se vende como um herói da liberdade de expressão, mas ele moveu uma ação para silenciar minha organização quando fizemos uma pesquisa sobre discurso de ódio na plataforma e determinamos que esse tipo de conteúdo explodiu após ele assumir o X".

Segundo Khan, Musk "é um hipócrita e um valentão, e não o paladino defensor da Constituição que ele diz ser".

Uma reportagem do site Rest of the World mostrou que, entre 27 de outubro de 2022 e 26 de abril de 2023, o X recebeu 971 pedidos de governos e sistemas judiciais para remover conteúdo, contas ou fornecer informações privadas de perfis. O X cumpriu 808 deles –uma taxa de mais de 80%. Antes disso, a taxa de cumprimento de ordens de governos pelo X estava em cerca de 50%, segundo a Rest of The World,

Procurada, a assessoria de imprensa do X não respondeu.

Moraes determinou em abril a inclusão de Musk como investigado no inquérito que apura a existência de milícias digitais antidemocráticas e seu financiamento.
O empresário havia dito que o magistrado deveria renunciar ou sofrer impeachment. Antes, um perfil oficial da plataforma havia declarado que bloqueou "determinadas contas populares no Brasil", e Musk retuitou mensagem em que disse que estamos revendo "todas as restrições" e que "princípios importam mais que o lucro".

Posteriormente, o empresário disse que Moraes se tornou o "ditador do Brasil" e deveria ser julgado por seus crimes.

# A Caixa de Pandora do neofascismo: por que as redes sociais privilegiam a extrema direita?

Cristian Arão

Há algum tempo, a relação entre algoritmos e o enfraquecimento da democracia vem sendo estudada em diversos países. Essas pesquisas revelam que o espaço virtual tende a favorecer conteúdos da extrema direita.

anpof.org.br/comunicacoes/colu

confunde discurso de ódio, preconceito, calúnia e difamação com "liberdade de expressão". Mas é crime.

Desde os anos 1990, no governo FHC, a reprovação escolar até a quarta série foi proibida ou, em última hipótese, dificultada. Isso era um jeitinho para cumprir exigências do Banco Mundial.

Isso significa que não houve um reforço nas condições pedagógicas: tudo permaneceu como já era, só que sem reprovação.

Aquelas crianças todas não aprenderam a ler e a fazer matemática básica. E são elas que, hoje, cursarm faculdades sem avaliação e hoje comandam o país em todas as esferas.

Não sei por que, mas me lembrei disso ao ver Moro proferindo palavras sobre a Venezuela.

# Foucault Before the Collège de France

Theory, culture, society, Volume 40 Issue 1-2, January-March 2023

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