Muito bom poder navegar nas timelines sem um algoritmo que diga o que você deveria estar querendo ver com base em seu histórico.
É interessante que esses algoritmos se apóiam num princípio da psicologia comportamental que existe, mas não é o único: eles foram construídos sob o princípio de que, se uma pessoa tem um certo padrão de navegação, é provável que, se o algoritmo proporcionar padrões parecidos, a pessoa continuará navegando.
Mas há também inúmeros outros princípios que também governam nosso comportamento. Por ex, se navegarmos sempre sob os mesmos padrões, isso poderá também reduzir a probabilidade de continuar ali, pois afinal em certo ponto ficamos saciados daquilo, e também habituados mais rapidamente.
Ou ainda: se navegamos sempre sob os mesmos padrões, eles não nos abrem a novas relações possíveis (não há variação de topografia, e logo, possíveis novas funções).
No linguajar popular: chega uma hora em que navegar ali é simplesmente chato, enfadonho, mesmice.
Por isso o Mastodon é legal e se remete à navegação anterior à das #BigTechs: a gente se depara com o universo inteiro, com línguas diferentes (muitas, sequer entendemos) e novidades que desconhecíamos.
@Williamfonseca Verdade! E nem algoritmo de engajamento que só chama o ódio