Estamos na era das neurociências e é sempre curioso o argumento de que não somos livres porque há mecanismos neurológicos que não podemos controlar.
É um juízo que já se autocontradiz no próprio enunciado. Se somos seres neurobiológicos, não há qualquer ação que não derive de mecanismos neurobiológicos, e logo, no limite, não haveria distinção entre o que podemos controlar ou não, tendo visto que no limite tudo é controlado. Mas o neurobiólogo adora cair em juízos irrefletidos, regressões ao infinito e tautologias.
Saudades de como o debate era mais inteligente por ex com behavioristas como Skinner.