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Estava conversando com alunos que trabalham em áreas afins às questões de saúde, sobre como hoje em dia as pessoas aderem ingenuamente às gramáticas das redes sociais e isso também diz respeito ao tipo de clientes que eles encontram, com questões de saúde física e mental relativas a ansiedade, aparência, distorções de autoimagem, de relacionamento com os outros, de autoestima e aceitação, tudo devido às políticas de engajamento.

No que me responderam que a injunção ao engajamento é coisa que eles recebem como positivo até em outras matérias.

Ficou aquele ar de que eu estaria contradizendo outras pessoas, e mais ainda, remando contra a maré. Mas a questão é sempre mais profunda, e diz respeito às pessoas não serem simplesmente levadas como dejetos no curso da vida, mas terem a chance de tomar conhecimento, estudar, saber a respeito desse decurso, para terem a chance de mudá-lo.

Pois as , as de , não são uma fatalidade, e sim empreendimentos muito bem localizados e desenvolvendo certas estratégias, especialmente focadas no governo da conduta das pessoas.

Pessoas como , , , e tantos outros já o disseram.

Tomo o exemplo de Thoreau, durante a escravidão nos EUA: se um único proprietário de escravos liberta os seus, isso concorre para que os EUA inteiros sejam livres. Se um só de nós nos libertamos dessa injunção ao engajamento, isso concorre para que todos o sejam.

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