Essa mania das pessoas avaliarem tudo leva a um decréscimo e menosprezo do valor das pessoas, como se elas se resumissem a escores e estes definissem alguma essência.
Não se avalia o motorista, mas aquela corrida; não o motoqueiro, mas a entrega; não o funcionário, mas o serviço.
Não se avalia alguém, mas uma relação. Mas tende-se a transformar aquela(s) pouca(s) relação(ções) numa pessoa, a transformar a performance em alguém.
Aí não há espaço para o que nos faz humanos: o erro.
Não é à toa que os jovens falam tanto em "cancelamento" e as relações não sobrevivem ao primeiro desentendimento.