"Ogni uomo vive come un selvaggio nella sua tana, e ne esce di rado per visitare il proprio simile, come lui accovacciato in un'altra tana."

Ricordando Lautréamont, morto il #24novembre 1870.

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@aforista_l

Così lo ricordava, in «Novos amorosos», Antonio Maria Lisboa, altro poeta "maledetto", morto anche lui giovanissimo, nel 1953, l'undici di novembre:

.O Amor de Isidore
Ducasse Comte de Lautréamont.

Aqui ama-se sem leis, sem regras, no leito, em quartos abruptos e selvagens, ama-se na angústia, em seios de mãe, nos ângulos invisíveis de olhos enormes e belos, escuros e magníficos distendidos pelo universo,
ama-se através do silêncio com monstros desmedidos que habitam os abismos,
ama-se num ponto indeterminado do horizontabismado sacudido por um vento vermelho que os vampiros trazem para dar de comer aos amorosos que habitam todo o universo ignorado.
Ama-se matando, recordando todos os assassinatos da história do mundo, todos os jogos maléficos.

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