A impressão que fica é a de que Israel é uma espécie de estado que mistura argumentos políticos e religiosos para fazer o que faz. Invoca uma espécie de legitimidade judaica de 2000 anos (desde a expulsão romana) para dizer que o território é seu de direito; e de algum modo que não esclarece, ela acha que, além do território ser seu, não deve haver outros povos ali.
É praticamente uma inversão de valência: se os judeus eram minoria nos últimos séculos na região palestina, façamos com que as coisas sejam divididas entre um estado puramente judeu e outro palestino.