Acho que é isso mesmo, sempre se pode descrever a coisa como a imposição de uma ideologia que o povo não conhece, ignora ou faz pouco caso (embora vale também as descrições sobre as quais, para além de ideologias e interesses impostos, também há o desejo de aderir ao que ocorre).
Mas nesse caso em especial, duas coisas me impressionam. A primeira é a coincidência de fonte dos temas, o século XIX e certo veio romântico. A segunda é que, depois da II Guerra, os judeus deveriam estar vacinados contra tal tipo de narrativa.
@Williamfonseca vale dar uma olhada por ex em "A linguagem do terceiro reich", livro incrível que mostra não ser apenas uma questão de imposiçao, mas também de linguagem e de "desejo": o nazismo cresceu com muita gente que era boa e, não obstante, adorava o "mito" Hitler, gostava de suas lacraçoes, de seus dizeres, estética, "sabia" que ele era bonachão e, se mentia, era por uma causa maior, pois sabia que deveria combater os comunistas, os degenerados, os opositores, para fazer do país um lugar de Deus, pátria e família e... nossa, parece até outros tempos!
@askesis é pq na prática não éo povo que toma essas decisões e sim elas são impostas a população e uns aceitam outros não, mas no fim isso não faz diferença pq quem vai executar a ação é a elitr dominante do país que não se importa com nada