Estava lendo sob Michael Sandell sobre como, depois de desastres nos EUA (ex. Katrina), em diversas ocasiões os comércios aumentaram os preços e tornaram bens básicos de consumo inacessíveis à mesma população que fazia parte o vendedor.
De um lado, havia quem concordasse, via de regra os anarcocapitalistas. De outro, obviamente, quem discorda.
Mas entre os dois o problema estava posto, sobre se alguém poderia ou não ter vantagem sobre os outros numa ocasião dessas.
Isso é muito curioso, pois é uma questão ética aplicada ao comércio convencional, e não ao comércio, por exemplo, das Big Techs. Pois durante a pandemia ninguém se perguntou se todo mundo deveria, ou não, depender do Youtube, das redes sociais e do WhatsApp. De governos a indivíduos, passando por universidades e centros educacionais, é como se de uma hora para outra todo mundo resolvesse comprar no mesmo lugar, sem se importar com o quanto está pagando.