Cresci em cidade de interior e aprendi a gostar de Rock como algo alternativo, como se tivéssemos todas as coisas do interior e mais essa coisa tão legal vinda de fora.
Depois fui ao RJ, tão diferente dos lugares onde vivi, e aprendi a valorizar o Rock de outro modo: também como alternativa, mas alternativa de todo um ecossistema musical lindo que inclusive dispensa o Rock.
Mas nos últimos anos, sempre que topo com alguém do sul, minha impressão é de que por lá, salvo algumas bolhas, o Rock é uma espécie de música universal, como se todo mundo fosse norte-americano, pois afinal a maior parte é feita lá. Aí a sensação que passa é de falta de identidade cultural e de uma estranha subserviência.
@nelsonsantana pois é, incrível ver isso. O rock cooptado inteiro pela ultradireita e o povo que curte abandonando os adornos! Um pouco parecido com o que fizeram com a bandeira nacional