O povo do sul do Brasil é um dos que mais sofre a síndrome do vira-latas. Em seu caso particular, isso se exprime na insistência de se achar o melhor em tudo (buscando muitas vezes índices enviesados, quando existem), em se afirmar de algum modo "europeu" (seja por explicitamente se achar diferente dos outros, seja por se achar derivado do europeu ou comparável a ele em algum sentido), em criar slogans divisores ("aqui se trabalha" etc.).

O mecanismo é clássico, mistura do que Freud chamava de negação com formação reativa.