uma coisa que me irrita muito é essa dificuldade das pessoas de entender como funciona o parcelamento das coisas

se uma pessoa compra um bem (celular, laptop, ingresso do RIR) isso não faz dela uma pessoa fora da crise pq existe a opção de parcelar as coisas

mas as coisas que são essenciais pra viver não podem ser parceladas, pq mercado, moradia, água, luz, transporte, são gastos recorrentes. Se você parcela qualquer compra dessa, você em pouco tempo estará pagando um montante até maior do que o gasto mensal pago de uma vez

então PELO AMOR DE DEUS, RESISTAM a burrice de dizer "que crise?" pq sei lá quantos ingressos pro rock in rio, custando 545 reals, foram vendidos muito rápido pq comprar "supérfluos" não define a realidade financeira de ninguém (cidadão médio, obviamente)

(além do OBVIO: o público do rock in rio não representa um pentelésimo da população nacional, a crise é sim muito real)

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@isadorabustamante

> [...] o público do rock in rio não representa um pentelésimo da população nacional [...]

Pois é! Estes negacionistas só estão mostrando o quanto são "analfabetos" em estatísticas e em economia.

Poder parcelar algo nunca foi sinônimo de maior poder aquisitivo, mas sim apenas de maior poder endividamento.

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