Sobre as e derivados ( , etc.), esse artigo, publicado há 11 anos, deveria ser um clássico:

Neuroscience, Ethics, and National Security: The State of the Art (Michael N. Tennison and Jonathan D. Moreno)

National security organizations in the United States, including the armed services and the intelligence community, have developed a close relationship with the scientific establishment.

journals.plos.org/plosbiology/

Video irretocável dos "Galãs Feios", sobre o factóide do "Pequeno Príncipe".

Percorre todo o ecossistema que vai das relações da extrema direita com o Whatsapp e as redes sociais até o que o ensino superior brasileiro está produzindo.

youtube.com/watch?v=dKXbC8Thy0

# Weapons of Mass Persuasion: Tracing the Story of Psychological Targeting on Social Media

By Sander van der Linden

The million dollar question, van der Linden writes, is whether psychological targeting effects users on platforms like Facebook. Until recently, the effects remained opaque. But new experiments are starting to clear up the picture, as van der Linden explains in the excerpt below

behavioralscientist.org/weapon

@psychology @psychbot

Scientists are pulling back from Twitter and looking for alternatives

More than half of scientific researchers who use Twitter report they’ve reduced the amount of time they spend there or have left altogether, according to a survey of thousands of scientists conducted by Nature. And nearly half of those polled said they’ve turned to alternative social networks like Mastodon

Via @olives

engadget.com/scientists-are-pu

Why do some people who support Trump also wind up believing conspiracy theories? There’s a scientific explanation for that.

politico.com/news/magazine/202

"What I have found is that throughout history, speeches by dictators and autocrats have one thing in common: they use dehumanizing metaphors to instill and propagate hatred of others"

Via @KeithDevlin

Muito bom poder navegar nas timelines sem um algoritmo que diga o que você deveria estar querendo ver com base em seu histórico.

É interessante que esses algoritmos se apóiam num princípio da psicologia comportamental que existe, mas não é o único: eles foram construídos sob o princípio de que, se uma pessoa tem um certo padrão de navegação, é provável que, se o algoritmo proporcionar padrões parecidos, a pessoa continuará navegando.

Mas há também inúmeros outros princípios que também governam nosso comportamento. Por ex, se navegarmos sempre sob os mesmos padrões, isso poderá também reduzir a probabilidade de continuar ali, pois afinal em certo ponto ficamos saciados daquilo, e também habituados mais rapidamente.

Ou ainda: se navegamos sempre sob os mesmos padrões, eles não nos abrem a novas relações possíveis (não há variação de topografia, e logo, possíveis novas funções).

No linguajar popular: chega uma hora em que navegar ali é simplesmente chato, enfadonho, mesmice.

Por isso o Mastodon é legal e se remete à navegação anterior à das : a gente se depara com o universo inteiro, com línguas diferentes (muitas, sequer entendemos) e novidades que desconhecíamos.

Saiu na Nature:

ChatGPT broke the Turing test — the race is on for new ways to assess AI

Large language models mimic human chatter, but scientists disagree on their ability to reason.

Link: nature.com/articles/d41586-023

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A apropriação das redes sociais por políticas de engajamento das é realmente incrível, e o caso do "suposto incesto" de Andressa Urach mostra como as redes sociais 1) precisam é de engajamento e 2) não importa qual seja o motivo do engajamento.

Também mostra o nível do interesse das pessoas, aliás.

A única vantagem, nisso, é o que outro colega mastodôntico disse: essas bizarrices, ao menos por enquanto, não vem do ex-presidente.

O novo logo do twitter

O é um caso paradigmático das economias baseadas em bilionários e sua relação com a sociedade.

É uma economia baseada no dinheiro a todo custo, com uso pesado de algoritmos e políticas de microssegmentação.

Quatro características fundamentais mostram muito bem o papel das pessoas para essas políticas:

1) as pessoas não são clientes (fins do serviço), mas usuários (meios, instrumentos): as plataformas de Big Data são feitas para as pessoas permanecerem ali, para se “engajarem” o máximo possível e assim cair com eficiência em estratégias de Marketing (estas sim, feitas para os clientes que pagam serviços às )

2) as BigTechs não se importam com ética, e sim com o engajamento: são inúmeros os exemplos na literatura, e de diversos modos, a mostrar que não há problema nos conteúdos desde que tragam o maior número possível de pessoas. É aí que entra o pouco caso das BigTechs para com as e as políticas de ódio

3) há um alheiamento quase “celestial” das bigtechs frente aos usuários: quanto mais os bilionários e suas companias criem uma impressão de afastamento do público, como se não estivessem aí e de maneira ativa, melhor

4) quando se apresentam, os valores das BigTechs são muito nítidos. É o que se vê com o caso de Elon Musk no twitter, implodindo toda imagem que a plataforma construiu sobre ser uma fonte viável de informação. O alheiamento de Musk aos usuários só é proporcional ao tipo de desprezo e petulância usados contra o twitter, indo das demissões e mudanças de padrão às interferências diretas em vieses políticos.

O novo logo do twitter só vem a expressar tais estilos.

E além das IAs serem utilizadas para escanear o cérebro e reconhecer padrões de palavras e sentenças, elas também estão sendo usadas para escanear atividades de reconhecimento de imagem:

This A.I. Used Brain Scans to Recreate Images People Saw

The technology, which was tested with four people, is still in its infancy but could one day help people communicate or decode dreams, researchers say

smithsonianmag.com/smart-news/

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Artigo da Science:

Cientistas usam IA para decifrar palavras e sentenças em escaneamentos cerebrais

Scientists use AI to decipher words and sentences from brain scans. Budding could someday help paralyzed patients communicate—but could also raise privacy concerns

science.org/content/article/sc

Leticia Cesarino, impecável :

tem um padrão estrutural muito interessante em todos os segmentos da direita. a obsessão com a liberdade individual vem sempre acompanhada de algum tipo de espontaneísmo q teria os processos sob controle (Deus, livre-mercado, mestiçagem, família patriarcal, ou alguma outra versão de “confie no plano”, q vai complementar o “faça a própria pesquisa”). e esse enquadre como um todo vai se contrapor ao inimigo, q são sempre elementos de estrutura social passíveis de serem modificados por política pública etc. e o + impressionante de um ponto de vista sociotécnico é q essa topologia corresponde exatamente ao deslocamento do tipo de mediação q tínhamos no sistema de peritos pré-digital pelo tipo de mediação q as plataformas introduzem, onde a agência algorítmica por não ser reconhecida pelo usuário tb aparece como espontaneísta enquanto a presunção de liberdade individual corresponde à interface de experiência do usuário tal qual construída pelas plataformas para gerar precisamente esse efeito ilusório, enquanto atrás da tela somos colocados pelos algoritmos num estado invertido, ou seja de heteronomia.
Temos portanto uma situação aparentemente paradoxal (pois apenas da nossa perspectiva) onde a condição para a liberdade é a heteronomia, ou seja, a delegação da agência para alguma entidade holística . Daí tb a negação da responsabilização, tão característica do bolsonarismo.
Sendo o caso extremo dessa heteronomia o q Arendt chamou da banalidade do mal.

Qoto Mastodon

QOTO: Question Others to Teach Ourselves
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