Denunciei no uma postagem da "Direita Nacional" na qual ela divulga explicitamente uma campanha de intolerância (usando essa palavra) "contra o PT" (sic.). Não se trata de antipatia ou rivalismo, mas de campanha de ódio, e não "contra o ", sim contra tudo o que discorda da pauta, que é chamado de "petista".

O facebook não removeu.

É Big Tech sendo Big Tech, e a única coisa que mantém isso aqui somos nós.

Retornarei ao processo de desintoxicação dessas , cultivando o

"A fraqueza fundamental da civilização ocidental é a empatia"
(Elon Musk)

"A morte da empatia humana é um dos primeiros e mais marcantes sinais de uma cultura prestes a cair na barbárie"
(Hannah Arendt)

"The fundamental weakness of Western civilization is empathy"
(Elon Musk)

"The death of human empathy is one of the earlyest and mos telling signs of a culture about to fall into barbarism"
(Hannah Arendt)

As redes de favorecem a "" por um mecanismo muito simples: polêmica gera , é lida pelo como engajamento.

Diga algo coerente e as pessoas simplesmente concordarão. Mas espalhe uma idéia de ódio, uma mentira, um "testemunho" de tiozão do sobre um boato qualquer, e as pessoas reagirão a isso, não importando se é verdade. E o domínio de tais reações é largamente o da "direita", ou mais honestamente, das políticas de ódio fascistas. Estas, sim, geram maior .

Engajamento significa permanência e interação. Permanecer é engajar. Mas tornar interação possível é gerar ainda mais permanência, logo, engajamento. É por isso que os "influencers" ganham dinheiro com isso.

E é também por isso que não adianta permanecer nas redes sociais, pois isso é continuar reforçando estatísticas de engajamento.

O mais correto é abandonar estas redes de e escolher outras. Quais? As que não funcionam assim. O Mastodon, por exemplo.

askesis.hypotheses.org/3571

A "" segundo a ultradireita é o comentarista de portal alçado a valor universal.

Não diz respeito à liberdade de dizer algo, mas de apertar a tecla enter não importando o que se diz.

Deveria-se estender essa "" aos papagaios e às flautas (e flatulências em geral), pois é o rebaixamento da voz humana à flatus vocis. As IA's estão aí para o provar.

A "" segundo a ultradireita é o comentarista de portal alçado a valor universal.

Não diz respeito à liberdade de dizer algo, mas de apertar a tecla enter não importando o que se diz.

Deveria-se estender essa "" aos papagaios e às flautas (e flatulências em geral), pois é o rebaixamento da voz humana à flatus vocis. As IA's estão aí para o provar.

"There’s been a mass resignation of the editors at The Journal of Human Evolution. The reason? Elsevier has, as usual, mismanaged the journal and done everything they could to maximize profit at the expense of quality. In particular, they decided that human editors were too expensive, so they’re trying to do the job with AI"

A destitui corpos editoriais para substitui-los por... 's!

@pzmyers@octodon.social octodon.social/@pzmyers/113726

Nesta semana ouvi alguns alunos dizendo, como fatalidade, que eles não prestam mais atenção em nada e que isso se dá via redes sociais. Ou seja, eles não gostam de ler e não fazem questão disso.

É trágico. É má-fé pura. Admite-se um estado de coisas que podem ser mudadas e certa má-fé, quase burrice auto-declarada E tudo revertido a um fenômeno dado, como se isso fosse positivo e inevitável.

Estava conversando com alunos que trabalham em áreas afins às questões de saúde, sobre como hoje em dia as pessoas aderem ingenuamente às gramáticas das redes sociais e isso também diz respeito ao tipo de clientes que eles encontram, com questões de saúde física e mental relativas a ansiedade, aparência, distorções de autoimagem, de relacionamento com os outros, de autoestima e aceitação, tudo devido às políticas de engajamento.

No que me responderam que a injunção ao engajamento é coisa que eles recebem como positivo até em outras matérias.

Ficou aquele ar de que eu estaria contradizendo outras pessoas, e mais ainda, remando contra a maré. Mas a questão é sempre mais profunda, e diz respeito às pessoas não serem simplesmente levadas como dejetos no curso da vida, mas terem a chance de tomar conhecimento, estudar, saber a respeito desse decurso, para terem a chance de mudá-lo.

Pois as , as de , não são uma fatalidade, e sim empreendimentos muito bem localizados e desenvolvendo certas estratégias, especialmente focadas no governo da conduta das pessoas.

Pessoas como , , , e tantos outros já o disseram.

Tomo o exemplo de Thoreau, durante a escravidão nos EUA: se um único proprietário de escravos liberta os seus, isso concorre para que os EUA inteiros sejam livres. Se um só de nós nos libertamos dessa injunção ao engajamento, isso concorre para que todos o sejam.

# Persistência das Fake News

Ontem falei que votaria no PT ou no PSOL e alguém prontamente me disse: *cuidado, pois o PSOL é quem administrava o Museu Nacional quando queimou*.

Achei super estranho e emendei: mas e não é a UFRJ quem administra o Museu Nacional? *Não, era o PSOL*.

Isso cheirava *Fake News* e não deu outra: na ocasião do incêndio, atribuíram o fato do reitor da UFRJ, Leher, ser do PSOL, e então misturaram tudo, passando a dizer que é o PSOL quem gerenciava o Museu.

É um festival de tolices, mas que cumpriu muito bem o papel de desviar o assunto e atingir resultados políticos duradouros:

Pois Leher, como reitor, nada tem a ver com o PSOL, e sim com a chapa que foi **eleita** pela UFRJ;

Pois o assunto serviu para desviar a atenção das responsabilidades do governo federal e da constante redução de investimentos públicos nas universidades;

Pois a notícia passa a fazer parte do ecossistema de ataque e desmoralização praticados pela ultradireita, dirigindo ao "inimigo da esquerda" toda sorte de ódio e desprezo.

Mas é mentira.

pragmatismopolitico.com.br/201

Volta e meia aparece um meme sobre um juiz cometendo barbaridades numa audiência virtual.

Na última, a juíza desrespeitou a advogada falando palavras de baixo calão em plena audiência. Mas lá pelas tantas, a juíza diz: odeio essas audiências virtuais, nelas todo mundo se acha juiz.

De algum modo talvez ela tenha tocado no essencial. Pois é uma aberração imaginar que poderia existir algo como uma audiência virtual, a ponto de irritar até o juiz. Para começar, todos os ritos são deslocados. A comunicação, os tempos, as possibilidades de fala são diferentes. Algumas audiências até cronometram o tempo permitido de fala.

Ninguém acha que um juiz antiético deixaria de sê-lo numa audiência presencial. Mas o fato é o de que essa invasão do virtual está prejudicando todo mundo que já tivesse antes uma posição fragilizada.

O está ampliando a política de generativa, e vai começar a treiná-las usando dados *pessoais* "públicos".

Mais uma rede social para cair fora.

Conversei com algumas pessoas de redes bem extensas que buscaram o e o em alternativa ao e perguntei: por que não o ?

A resposta foi (literalmente): comportamento de manada. Eles não vem ao Mastodon porque entendem que a rede à qual todo mundo "naturalmente" vai **não é** a do Mastodon.

O Mastodon não é visto como alternativa, e se é, trata-se de uma alternativa excêntrica.

Isso revela algum tipo de visão que parece circular por aí. Visão falsa, mas produzindo resultados bem concretos.

Eis o desafio: desfazer essa visão.

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Qoto Mastodon

QOTO: Question Others to Teach Ourselves
An inclusive, Academic Freedom, instance
All cultures welcome.
Hate speech and harassment strictly forbidden.