Video irretocável dos "Galãs Feios", sobre o factóide do "Pequeno Príncipe".

Percorre todo o ecossistema que vai das relações da extrema direita com o Whatsapp e as redes sociais até o que o ensino superior brasileiro está produzindo.

youtube.com/watch?v=dKXbC8Thy0

# Weapons of Mass Persuasion: Tracing the Story of Psychological Targeting on Social Media

By Sander van der Linden

The million dollar question, van der Linden writes, is whether psychological targeting effects users on platforms like Facebook. Until recently, the effects remained opaque. But new experiments are starting to clear up the picture, as van der Linden explains in the excerpt below

behavioralscientist.org/weapon

@psychology @psychbot

Um psicólogo holandês tem dito qu as podem ser combatidas como vírus, inoculando a sociedade com doses menores da coisa para desenvolver reações.

Mas essa idéia já existia desde o Iluminismo: expor as pessoas ao uso público da razão é o melhor remédio contra os monstros criados por seu sono.
QT: mastodon.cc/@info_activism/110

Tactical Tech ✅  
Psychologist Sander van der Linden shares his theory on how to become “foolproof” against misinformation. A piece by Grace Browne for WIRED http...

Why do some people who support Trump also wind up believing conspiracy theories? There’s a scientific explanation for that.

politico.com/news/magazine/202

"What I have found is that throughout history, speeches by dictators and autocrats have one thing in common: they use dehumanizing metaphors to instill and propagate hatred of others"

Via @KeithDevlin

O novo logo do twitter

O é um caso paradigmático das economias baseadas em bilionários e sua relação com a sociedade.

É uma economia baseada no dinheiro a todo custo, com uso pesado de algoritmos e políticas de microssegmentação.

Quatro características fundamentais mostram muito bem o papel das pessoas para essas políticas:

1) as pessoas não são clientes (fins do serviço), mas usuários (meios, instrumentos): as plataformas de Big Data são feitas para as pessoas permanecerem ali, para se “engajarem” o máximo possível e assim cair com eficiência em estratégias de Marketing (estas sim, feitas para os clientes que pagam serviços às )

2) as BigTechs não se importam com ética, e sim com o engajamento: são inúmeros os exemplos na literatura, e de diversos modos, a mostrar que não há problema nos conteúdos desde que tragam o maior número possível de pessoas. É aí que entra o pouco caso das BigTechs para com as e as políticas de ódio

3) há um alheiamento quase “celestial” das bigtechs frente aos usuários: quanto mais os bilionários e suas companias criem uma impressão de afastamento do público, como se não estivessem aí e de maneira ativa, melhor

4) quando se apresentam, os valores das BigTechs são muito nítidos. É o que se vê com o caso de Elon Musk no twitter, implodindo toda imagem que a plataforma construiu sobre ser uma fonte viável de informação. O alheiamento de Musk aos usuários só é proporcional ao tipo de desprezo e petulância usados contra o twitter, indo das demissões e mudanças de padrão às interferências diretas em vieses políticos.

O novo logo do twitter só vem a expressar tais estilos.

Leticia Cesarino, impecável :

tem um padrão estrutural muito interessante em todos os segmentos da direita. a obsessão com a liberdade individual vem sempre acompanhada de algum tipo de espontaneísmo q teria os processos sob controle (Deus, livre-mercado, mestiçagem, família patriarcal, ou alguma outra versão de “confie no plano”, q vai complementar o “faça a própria pesquisa”). e esse enquadre como um todo vai se contrapor ao inimigo, q são sempre elementos de estrutura social passíveis de serem modificados por política pública etc. e o + impressionante de um ponto de vista sociotécnico é q essa topologia corresponde exatamente ao deslocamento do tipo de mediação q tínhamos no sistema de peritos pré-digital pelo tipo de mediação q as plataformas introduzem, onde a agência algorítmica por não ser reconhecida pelo usuário tb aparece como espontaneísta enquanto a presunção de liberdade individual corresponde à interface de experiência do usuário tal qual construída pelas plataformas para gerar precisamente esse efeito ilusório, enquanto atrás da tela somos colocados pelos algoritmos num estado invertido, ou seja de heteronomia.
Temos portanto uma situação aparentemente paradoxal (pois apenas da nossa perspectiva) onde a condição para a liberdade é a heteronomia, ou seja, a delegação da agência para alguma entidade holística . Daí tb a negação da responsabilização, tão característica do bolsonarismo.
Sendo o caso extremo dessa heteronomia o q Arendt chamou da banalidade do mal.

Qoto Mastodon

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