Show newer

Alguém deveria estudar como uma série de temas fascistas circulam em estados como o Paraná, quase como se não circulassem.

Um grande exemplo disso é o slogan: "*Aqui se trabalha*"

O slogan é claramente sectário e qualquer paranaense sabe o que isso significa: aqui se trabalha, não é como em outros lugares. Quais? Adivinhem só quais seriam as regiões do Brasil que um sulista acusaria "não serem trabalhadoras".

Outro mote é o tubo de ensaio neoliberal, facilmente imiscuido com temas fascistas como o da perseguição aos comunistas.

O projeto de privatização das escolas do PR tem claramente esse viés: "vamos colocar 'empresas parceiras de gestão educacional' (sic. Ratinho) para gerir as escolas", e assim

1) tiramos a responsabilidade do Estado
2) damos uma boa mamata aos correligionários por via da dita "parceria público-privada" (no caso, a famosa mamata)
3) perseguimos o estereótipo de "comunista" que se aprofundou na acusação aos professores, que supostamente seriam incompetentes na gestão (ao invés de não terem verba)

E *la nave va*, há uma série de outros temas que flertam com os temas fascistas mais clássicos.

Ratinho Jr., no Paraná, quer privatizar a gestão das escolas. Segundo ele, pretende-se

"otimizar a gestão administrativa e de infraestrutura das escolas mediante uma parceria com empresas com expertise em gestão educacional"

Traduzindo: o governador de um Estado está dizendo que seu dinheiro público será destinado a empresas de correligionários

(lembrando que Ratinho Jr. já teve como secretários alguns executivos de empresas que fornecem diretamente produtos de educação ao PR, como por ex. o Feder, executivo da Multilaser).

Há outra definição para mamata?

www1.folha.uol.com.br/cotidian

> "O dono de uma usina pode aprender como utilizar as energias mentais de seus trabalhadores do mesmo modo como o fazendeiro sabe usar as propriedades do solo"

Hugo Munsterberg, *Psychology and the Market*, 1909, p. 91

Marcio LM boosted

The developers of GPT-4 made AI safety tests before release and wanted to, for example, figure out whether the AI could duplicate and spread itself to other servers.

They experimented whether artificial intelligence could buy cloud storage and even pass a CAPTCHA it was never designed to solve.

The AI automatically used an API to hire a human contractor to ask them to solve a CAPTCHA for it. The human joked “are you sure you're not a robot :D?” and GPT-4 thought to itself that it should lie, not reveal that it is a machine, and make up some reason about a vision impairment in order to not sound suspicious.

@DeBMC Absolutamente incrível, pois em tese médicos seriam pessoas esclarecidas.

E pelo jeito, caem na onda das Fake News como todos os outros.

O q vc acha? Haveria questões de má formação, via faculdades privadas?

O que mais me surpreende é por ex aquela lorota do tratamento precoce, da "autonomia" da relação entre médico e paciente permitir a receita de cloroquina para COVID etc.. É como se a medicina moderna fosse jogada no lixo pelo próprio médico, sob uma visão pra lá de deturpada sobre o que significaria a clínica (e jogando tkda a larte científica e laboratorial da medicina no lixo)

@gutocarvalho @NaNanda@bolha.us

Psicologia EAD é errado sob inúmeros aspectos e seria importante dar uma olhada no noticiário e nos sites dos conselhos de psicologia para entender o porquê.

Não está em jogo aí apenas a (má) qualidade do EAD em geral e a impossibilidade de equivaler EAD com o ensino "presencial" em psicologia. Há lobbies evangélicos e de mantenedoras privadas, muito fortes, em jogo. Sem contar um zoológico imenso interessado nisso, que vai do coaching ao olavismo.

όλα καλά (ola kala): ao mesmo tempo tudo certo, tudo correto e tudo bem, "all right", enfim, O.K.

Show thread

@mekonto Hola!

O que me parece curioso nisso é

1) como a definição continua a mesma
2) como a definição NÃO continua a mesma, pois as teorias, os pressupostos, os conceitos e as práticas radicalmente mudaram.

E se é assim, no fundo está-se a falar de quê? Se nos situarmos no simpls nível da linguagem coloquial, parece fácil dizer que estamos falando sobre "a mesma coisa". Mas se nos situarmos no nível da linguagem científica, deveria haver suficiente justificação para explicar o que permanece o mesmo e o que mudou.

Pois a psicologia parece confundir os dois níveis: ora lida compalavras, ora lida com conceitos. Mas conceitos científicos e palavras de uso coloquial são coisas bem diferentes...

Em 1927 Walter Van Dyke Bingham definiu assim o conceito de "liderança":

""" liderança é a organização de atividades de um grupo para a realização de um propósito comum"""

Em 2024, já abri alguns textos que definiam liderança da mesma forma. Mas o que parece interessante é que, de um lado, nem de longe as práticas de hoje são iguais às de 100 anos atrás em torno da "liderança", mas de outro, a definição parece permanecer a mesma, igualzinha, como se nada tivesse mudado.

Sem contar o esquecimento dos compromissos que, há 100 anos, colocavam a mesma definição.

É como se as pessoas dissessem a mesma coisa durante 100 anos, mas sem saber exatamente do que estão dizendo.

@DeBMC incrível...

Até hoje me pergunto por que tanto médico caiu na lorota do "tratamento precoce", do "mas há experimentos que comprovaram que a cloroquina mata o coronavirus" (aquele em dose ultracondensada, que mataria tb uma pessoa) etc..

Há algum debate entre os medicos sobre isso? Pois tem muito médico aí que não parece estar com a consciência pesada.

Assisti uma propaganda do governo Lula que joga com a arminha do Bolsonaro, transformando-a no L do Lula e dizendo que o Brasil voltou a melhorar.

É um tiro no pé, pois de tabela é uma propaganda pró-Bolsonaro: a linguagem inteira da propaganda equipara as duas figuras (arminha-fazer o L; Bolsonaro - Lula). O PT, ao igualar Bolsonaro a Lula, aumenta o status de Bolsonaro, faz o povo entender que haveria uma simetria onde nunca houve, mostra como se fossem duas opções opostas e antagônicas.

Além disso, o próprio PT põe em condição passiva, reativa e não ativa. O "L" é uma reação, vem em segundo lugar, contra a arminha que é a referência. Isso é perfeito para o , que pode investir na arminha sem sequer mencionar o L (pois afinal, já tem uma série de símbolos para Lula: Luladrão, Lularápio etc.)

Quem é pro-Bolsonaro não será convencido. Quem é anti-Lula também. E quem é indeciso será reforçado a pensar que seria uma espécie de opção (o que é falso, pois Bolso sequer figura no campo democrático).

O que a propaganda deveria fazer? Ela poderia manter toda a linguagem de que o Brasil melhorou, mas sem usar os símbolos que remetem ao Cramunhão. "Fazer o L" teria valor inerente, ativo e não reativo.

Você vai ao fastfood no RJ e o atendente, com a clássica má vontade fluminense, tenta te conduzir no totem de autoatendimento.

O tratamento é tão ríspido que você desiste da compra, até de recorrer sozinho ao autoatendimento.

Só pensei no mau tratamento do atendente: é como a barata que faz você odiá-la enquanto ensina a operar o chinelo.

@aurelio com nevascas que não ocorriam há décadas no Chile e Argentina

Show older
Qoto Mastodon

QOTO: Question Others to Teach Ourselves
An inclusive, Academic Freedom, instance
All cultures welcome.
Hate speech and harassment strictly forbidden.