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Mesa de bar ao lado em Curitiba: "é topeee..."

Mesa de bar ao lado no RJ: "aí o pilantra tentô passá a perna e..."

Só eu tenho a sensação de que ao navegar na internet é como se estivéssemos numa praia lotada, com a água toda urinada, gente gritando, braço e perna pra todo lado, sujeira na areia, não tendo onde pisar? Que uma cervejinha sai caro pra caramba? Que achar algo bom para passar o tempo da vida tornou-se raro? E que agora prolifera o plástico da inteligência artificial?

Serviço é tão ruim no RJ que quando vc pede no Iphood para que a comida chegue no horário parece senha para que o motoqueiro atrase ao menos meia hora.

Jogo no chess.com como se fosse palestino e todo mundo adora a Palestina ❤

Ganhei a década. Uma fotógrafa incrível, a qual admiro muito e ilustra um dos meus livros preferidos, curtiu duas fotos minhas. ❤

O RJ sempre me pareceu ser uma espécie de espelho exagerado do Brasil. Tipo, se o Brasil realizar certas virtualidades, será parecido ou acentuará características existentes do RJ.

Hoje almocei no Shopping de Cabo Frio. É um lugar literalmente construído no paraíso: durante milhares de anos pessoas viveram aqui, pois neste lugar há o fim da Lagoa de Araruama, confluência de lagoa com mar de água límpida, transparente de um jeito raramente visto.

É tão raro que descrever como é a água por aqui não faz juz ao modo como as pessoas de fora entenderiam.

Além disso, há muitos sambaquis por aqui, sem contar vestígios arqueológicos outros que poderiam eventualmente ser encontrados. É muito verossímil dizer que, quando Américo Vespúcio atracou aqui perto (onde hoje é conhecido como Arraial do Cabo), havia nesse lugar muito índio morando e se alimentando fartamente, sem contar a mata exuberante e os outros recursos.

Mas o que se fez de fato foi um Shopping. A imagem é essa mesma, a de pavimentar o Paraíso, a História, colocando em cima asfalto, Mc Donalds e a especulação imobiliária da Região dos Lagos (todos os ítens combatidos por alguém que já se foi, Carlos Scliar, sem que outros tenham chegado).

Nada de Mata Atlântica (ela é um elemento estranho à paisagem do cabofriense, artigo de eventual gente de luxo da APA Pau Brasil, ja perto de Buzios), de sambaqui, de História ou estórias.

O que há é Divertidamente no cinema, gente mal educada e, quando você sai para comer lá fora e contemplar a lagoa, fica ouvindo os motoboys do Iphood esbravejando aos gritos e trocando farpas com os outros funcionários que estão assalariados (sabe-se lá até quando).

(Suco de Rio de Janeiro, suco do que parece que o Brasil quer ser muito mais)

O café, professor de Dukkha
Acorda, mas também dá ansiedade.

Igreja "cristã" ostentando bandeira de Israel via histórico bolsonarista é para mim prova de inteligência coletiva (no caso, baixa)

É tão feio o que se faz nos bastidores da publicação dos inéditos de Foucault...

Discurso de "sair da zona de conforto" e de "afirmar os devires e forças espinozanos-nietzscheanos" é em geral tudo da mesma fonte: playboy zona sul.

Tempos atrás um condenado à morte nos EUA usou a citação seguinte de Albert Camus no ultimo instante:

> Matar um homem no paroxismo da paixão é compreensível. Fazer com que o matem de forma calma e refletida (…) é  incompreensível.

Camus é extremamente atual e um remédio contra a . Mais sobre ele [aqui](catatau.wordpress.com/2010/01/).

Tempos atrás circulava um livro de "estatística sem matemática para psicólogos", e eu olhava meio surpreso os comentários dos colegas psicólogos elogiando o enfoque.

Eles deveriam ver as reações de meus amigos matemáticos e estatísticos.

Mas essas que estudaram estatística sem matemática já estão por aí, aplicando testes e enquadrando pessoas.

Sempre imaginamos o futuro sob as condições do presente. Mas no futuro estaremos mais velhos e todas as condições terão mudado.

O Brasil é o segundo maior consumidor de WhatsApp do mundo, atrás apenas da Índia.

Ambos os países são assolados pelas Fake News e pela ultradireita.

Ligue os pontos.

> "In youth we live as if we were immortal. Knowledge of mortality capers around us like a brittle paper ribbon that barely touches our skin. When in life does that change? When does the ribbon start twining around us tighter, until it ends by strangling us? How do we recognize its soft, but unrelenting pressure that makes us know it will never again subside? How do we recognize it in others? And how in ourselves?"

Night Train to Lisbon (2013)

No café, entra uma senhora pedindo emprego. A resposta é seca, dura. Nem parece que a pessoa que pede e o balconista que responde pertencem ao mesmo universo.

> Para as crianças há o professor que explica, para os jovens os poetas

(Aristófanes)

Pesco essa do @botPIGciencia . O mais interessante é ver como essa futurologia reflete mais a mentalidade norte-americana, a da sociedade dos carros, do que outra coisa.

Um futuro com veículos não dirigidos pelo próprio usuário sempre existiu e chama-se "transporte público"

inovacaotecnologica.com.br/not

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