Há um claro engano sobre o uso feito das redes sociais, e isso diz respeito à definição do que é um instrumento, do que são ações e do que é um discurso.
Ninguém pode pegar qualquer instrumento e fazer qualquer coisa (pegar um carro para atropelar iu uma faca para ferir), ninguém pode dizer qualquer coisa (pois existe calúnia e difamação etc.), ninguém pode agir como quer (macetar a cabeça do burocrata que te prejudica arbitrariamente, por ex.), pois existem leis que proibem isso.
Mas as três idéias se misturaram nas redes sociais e elas tem causado boa parte do que há de mau no mundo.
Seria fácil sair disso: bastaria dizer que os lmites para o que se pode dizer numa rede são os "mesmos" da vida lá fora.
Isso, claro, faria falir as redes sociais. Mas geraria um mundo bem melhor tb.
Enquanto isso, a tag #bolivia disputa com a #dogsdreamvacation
O caso de Julian #Assange é curioso: ele deveria ser um ícone do jornalismo e da liberdade de expressão, mas os jornais mundo afora o trataram com aquela pior das "neutralidades", como se não estivesse a democracia em jogo e até a pré-história das fake news operada por governos.
E agora, tantos anos depois, quando ele aceita um acordo para declarar-se "cilpado" para seguir uma vida livre, vi gente da mesma imprensa o criticando.
Depois de #Lula afirmar que irá proteger os mais necessitados, o #mercado e seus porta-vozes se descabelam, e o dólar sobe.
"Não considero isso um gasto", disse Lula ao ser questionado se pretendia desvincular #aposentadoria e #BPC — pagamento de um mínimo a deficientes e ao idoso com 65+ anos — do salário mínimo.
"Se eu acho que vou resolver a economia brasileira apertando o mínimo do mínimo, eu estou desgraçado, eu não vou pro céu, eu ficaria no purgatório."
Justo!
Textes réunis et présentés par Dominique Julia et Philippe Boutry, Paris, Gallimard-Le Seuil (coll. « Hautes Etudes »), 2001
Meu texto sobre Julian Assange... em 2012.
À l’occasion du quarantième anniversaire de la disparition de Michel #Foucault, le 25 juin 1984, le Collège de France met en ligne à disposition du public les enregistrements de certains de ses cours au Collège de France, effectués par les auditeurs et confiés au service des archives de l’établissement.
https://www.college-de-france.fr/fr/actualites/mise-en-ligne-des-cours-de-michel-foucault
@hgfernan Socializo contigo minha participação no FISL (Fórum Internacional Software Livre) sobre Trisquel na PUC/RS, onde demonstro uma instalação passo a passo:
Um critério bom para avaliar se um autor é bom é o modo como ele critica outros autores.
Por ex., #JordanPeterson e sua crítica a #Foucault: o cara simplesmente não leu o autor que critica.
Daria para falar sobre tantos outros. Mas há aqueles que não lêem sequer os autores que elogiam também (vide o caso do #Olavo)
Cresci em cidade de interior e aprendi a gostar de Rock como algo alternativo, como se tivéssemos todas as coisas do interior e mais essa coisa tão legal vinda de fora.
Depois fui ao RJ, tão diferente dos lugares onde vivi, e aprendi a valorizar o Rock de outro modo: também como alternativa, mas alternativa de todo um ecossistema musical lindo que inclusive dispensa o Rock.
Mas nos últimos anos, sempre que topo com alguém do sul, minha impressão é de que por lá, salvo algumas bolhas, o Rock é uma espécie de música universal, como se todo mundo fosse norte-americano, pois afinal a maior parte é feita lá. Aí a sensação que passa é de falta de identidade cultural e de uma estranha subserviência.
Há 15 anos eu estava me organizando para sair do Brasil. Alguns amigos, há anos fora, tentavam voltar. Enxergavam que sob os governos do PT o Brasil estava numa onda de melhorias sistemáticas, e isso era verdade em muitos sentidos.
De minha parte, sempre sofri das piores formas com os jeitinhos, relações de cupinchagem, corruptelas diárias e afins. E pensava que ao menos, se pulasse para fora daqui, veria menos disso (sem importar as relações mais "duras" que sempre se diz haver lá fora). E eu havia sofrido algumas injustiças que dilaceraram meu coração.
Meus amigos voltaram de fato ao Brasil. Quanto a mim, fuia ao RJ... sem saber de outras injustiças que estariam por vir.
Há alguns anos "saí" da psicologia e fui para a filosofia porque não aguentava mais ver relações pessoais se sobrepondo ao rigor e dedicação acadêmica. Na filosofia encontrei certo ar puro. Mas não deixo de me surpreender que essa coisa das vantagens baseadas em relações pessoais parece existir em todas as áreas.
Interesses: História da #Filosofia, História das #CiênciasHumanas, História da #Psicologia, Michel #Foucault. Também por #arte, #natureza e #fotografia.
Posto: o que vejo diante dos olhos, nessa curta vida. Compartilho links e coisas que me interessam, interajo, guardo informações, cito trechos, conjecturo, separo coisas para ler...
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