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Se eu fosse mutante queria ser o Magneto: eu dava curto-circuito no celular de todo mundo sem fone de ouvido.

Uma das coisas mais preocupantes desses e é notar que as pessoas não parecem se importar. É mais provável ver um papo cotidiano sobre do que sobre isso.

Será herança da ? As pessoas aprenderam lá, muito devido ao , a fazer pouco da própria vida.

# A areté na aristocracia homérica

Alexandre Rosa

Na literatura grega antiga, encontramos uma quantidade significativa de vocábulos que representa não só um modo de pensar, mas também uma maneira de agir propriamente helênica. No que tange a esse assunto, o termo areté se destaca por sua acepção não permanecer a mesma, mas assumir matizes vários, dependendo da época ou do autor em questão. Por essa razão, delimitamos nosso trabalho, objetivando mostrar o sentido de areté no contexto da sociedade aristocrática retratada nos Poemas Homéricos, um valor basilar entre os guerreiros, que os faz praticar atos honrosos e ações gloriosas.

revistas.ufrj.br/index.php/cal

# Estado da Arte: espaço acadêmico e debate público

Na edição deste sábado, o @Estadao destaca a reestreia do Estado da Arte. A matéria ressalta nosso objetivo de resgatar uma tradição de ensaísmo que fez história nas próprias páginas do com o Suplemento Literário, caderno idealizado por nos anos 1950. Nas palavras de Candido, a publicação buscava um “equilíbrio entre o movimento vivo da literatura e das artes e a tonalidade mais estável dos estudos universitários”. Do mesmo modo, o reafirma seu propósito de servir como uma ponte entre o ambiente acadêmico e o debate público, por meio de conteúdos multimídia de acesso livre. Em nosso site, confira uma série de textos inéditos, além da nova temporada do nosso podcast, O Cânone em Pauta.

estadodaarte.estadao.com.br/

Aristóteles: Ética a Nicômaco, I, 1
Notação de Bywater, tradução de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim

askesis.hypotheses.org/4761

@philosophy

# Imbecilização e violência: a fórmula do cinema TikTok que conquista multidões

Câmeras colocadas nas salas de captaram a reação do público durante as primeiras sessões de  & . Desde : Ultimato não se via algo parecido: o espectador de cinema convertia-se em torcedor de seu time favorito e, a cada novo personagem ou situação apresentada na tela, comemorava aos gritos algum engodo nascido para viralizar na internet – o que, de fato, aconteceu.

palavrasdecinema.com/2024/09/0

Vi daqueles 's com camisa da seleção, e eram jovens.

Que indigência mental... Torçamos pelo crédito dado ao futuro.

Marcio LM boosted

Quem é patriota o é no que faz: preocupa-se com a coisa pública e vota com base em propostas partidárias e linhas seguidas pelos partidos.

Mas há aquele que faz cena de ser patriota: esse delega o patriotismo aos militares e a supostos "mitos" que viriam a salvar o país. São patriotas em terceira pessoa, isto é, não respondem por si mesmos - e via de regra tem algum rabo preso.

# País do futuro

Essa ideologia de que o é o "país do futuro" é resquício da era imperial, requentada com todas as camadas políticas até hoje e sustentada um pouco por termos um país grande.

De algum modo, isso justificou todo o desvario que vivemos até hoje, sob ilusões de nos compararmos toda hora com países que nos serviriam de exemplo. Outrora queríamos ser a , depois (até hoje) os . Atribuímos nossas coisas como o "caribe brasileiro", o "sul europeu", a "educação da Finlândia" e tudo o que autoriza desconfigurar o local concreto em nome de mistificações.

E no fundo, tudo o que temos de mais invejável a qualquer gringo que apareça - a , o , a - é a primeira coisa a ser sacrificada em nome de uma emulação forçada dos gringos, de uma busca de aprovação sem sentido, de uma auto-afirmação baseada no reconhecimento alheio.

Aí o brasileiro que tem alguma chance sai ao mundo, vê tantos países mais pobres, porém melhores e mais bem estruturados, pois preocupados com si próprios, e o que faz? Faz foto no para se julgar diferenciado dos demais brasileiros.

# Ética

Dall’Agnol, Darlei Ética / Darlei Dall’Agnol. – Florianópolis: EaD/NefipOnline, 2024.

nefipo.ufsc.br/files/2012/11/%

# NOTAS SOBRE A TEORIA DO ATOR-REDE: ORDENAMENTO,
ESTRATÉGIA, E HETEROGENEIDADE

John Law

Este artigo descreve a , um corpo de escritos teóricos e empíricos que trata das relações sociais, incluindo e , como efeitos de . A teoria é distintiva porque ela insiste que as redes são materialmente heterogêneas e argumenta que não existiria sociedade e nem organização se essas fossem simplesmente sociais. Agentes, textos, dispositivos, arquiteturas são todos gerados nas redes do social, são partes delas, e são essenciais a elas. E, num primeiro momento, tudo deveria ser analisado nos mesmos termos. Segundo esta visão, a tarefa da é caracterizar as formas pelas quais os materiais se juntam para se gerarem e para reproduzirem os padrões institucionais e organizacionais nas redes do social.

necso.ufrj.br/Trads/Notas%20so

Alguém aí sabe como fazer com que um site não seja lido por 's tipo ?

# Pobre Sul

Há muitos anos não deixo de ter a impressão de que o sul do Brasil tem sido a região que menos evoluiu e mais saiu comprometida com tudo, da pandemia aos eventos climáticos.

Tudo, no sul, precarizou: as mudanças climáticas são mais drásticas, não há investimento em melhoria urbana, o emprego está precaríssimo e via de regra informal, os preços aumentaram muito em todos os quesitos (combustível, imóveis, comida), as relações cotidianas se deterioraram (houve grande perda do senso de solidariedade e as pessoas se recolhem em nichos e bolhas), perdeu-se certa bússola sobre como se conduzir...

E o sul mantêm os mesmos políticos de sempre. E os mesmos slogans, muitos deles flertando com os piores preconceitos racistas e xenófobos, do tipo "AQUI se trabalha". Os índices são falsos, mas autoreferentes e inflados ("educação da Finlândia", "melhor nisso e naquilo", sem que o dado seja fidedigno), as palavras também ("porque lá pra cima é pior", "lá no nordeste...", "aquele povo que não trabalha"...)

A ultradireita afetou demais a percepção do sulista sobre o mundo. Há ali um anarcocapitalismo difuso, uma guerra velada ou muitas vezes explícita de todos contra todos, uma espécie de refugismo em pequenos apartamentos regados a netflix ou em bolhas identitárias das coisas mais fúteis.

Pobre sul... Quando vai despertar e voltar a ver sua exuberante mata atlântica, seus rios e a natureza ainda não atingida por seus agrotóxicos? Quando voltará a comer seu pinhão na chapa com chimarrão em manhãs frias? Quando voltará a ter aquela frieza que era só ressabiada, sem ser tão agressiva?

# Persistência das Fake News

Ontem falei que votaria no PT ou no PSOL e alguém prontamente me disse: *cuidado, pois o PSOL é quem administrava o Museu Nacional quando queimou*.

Achei super estranho e emendei: mas e não é a UFRJ quem administra o Museu Nacional? *Não, era o PSOL*.

Isso cheirava *Fake News* e não deu outra: na ocasião do incêndio, atribuíram o fato do reitor da UFRJ, Leher, ser do PSOL, e então misturaram tudo, passando a dizer que é o PSOL quem gerenciava o Museu.

É um festival de tolices, mas que cumpriu muito bem o papel de desviar o assunto e atingir resultados políticos duradouros:

Pois Leher, como reitor, nada tem a ver com o PSOL, e sim com a chapa que foi **eleita** pela UFRJ;

Pois o assunto serviu para desviar a atenção das responsabilidades do governo federal e da constante redução de investimentos públicos nas universidades;

Pois a notícia passa a fazer parte do ecossistema de ataque e desmoralização praticados pela ultradireita, dirigindo ao "inimigo da esquerda" toda sorte de ódio e desprezo.

Mas é mentira.

pragmatismopolitico.com.br/201

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