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VAZQUEZ, Adolfo Sanchez. Ética. RJ: Civilização Brasileira, 1990. Disponível em: <ria.ufrn.br/jspui/handle/12345>.

Interessante ver que esse livro circula com bastante vigor na academia. É um livro escrito em meados do século XX, quando o marxismo tinha grande força e compunha a via mestra dos debates (não, hoje em dia não há exatamente **marxismo**, e sim um espantalho da ultradireita criado para pegar descuidados).

Fico curioso para saber de onde Vazquez retira alguns de seus termos. Por exemplo, ele diz que uma experiência pode ser não apenas cognitiva, mas também valorativa em sentido estético, prático-instrumental e econômico. Ele praticamente pega o linguajar da fenomenologia sobre juízos cognitivos, estéticos, práticos e axiológicos, acrescentando aí o "econômico".

# Superando o Turismo

Hakim Bey

> Nos Velhos Dias o turismo não existia. Ciganos, Tinkers e outros nômades de verdade até hoje vagam por seus mundos à vontade, mas ninguém iria por isso pensar em chamá-los de “turistas”.
> O turismo é uma invenção do século XIX – um período da história que algumas vezes parece ter se alongado em uma duração não natural. De várias formas, nós ainda estamos vivendo no século XIX. (...)

revistacarbono.com/artigos/08-

Javier Nogueira escreve [informe](galiciae.com/opinion/javier-no) sobre um livro interessante de Volker Spierling sobre ética, ainda não traduzido em português: *Nada es más asombroso que el hombre*. Trata da história da ética de Sócrates a Adorno. Informe do livro:

> ¿Es el ser humano una criatura monstruosa o bondadosa por naturaleza? La filosofía occidental ha ofrecido diferentes respuestas a esta y otras cuestiones fundamentales de la ética a lo largo de la historia. Mientras que san consideró que el simple hecho de amar a Dios hace bueno al hombre, concibió la voluntad de vivir como el verdadero motor de nuestros actos. En este exhaustivo ensayo, el filósofo e historiador Volker Spierling analiza once principios éticos clave, de a , a la luz de las distintas cosmovisiones y revoluciones del pensamiento en que se gestaron, y nos ofrece una brillante visión panorámica de la aspiración a la bondad, un tema profunda y vitalmente humano.

# O que é a moralidade?
James Rachels

Neste capítulo, vou descrever a “concepção mínima” de moralidade. Como o nome sugere, a concepção mínima é um núcleo que qualquer teoria moral deveria aceitar, pelo menos como ponto de partida. Vamos começar por examinar algumas controvérsias morais recentes, todas relacionadas com crianças deficientes. As características da concepção mínima emergirão da nossa consideração destes exemplos.

criticanarede.com/moralidade.h

Da distinção grega entre *stasis* (sedição) e *polemos* (guerra) entre os gregos:

> O que me parece é que, se dois nomes são pronunciados: guerra (πόλεμος) e sedição (στάσις), é por serem distintos e corresponderem a coisas diferentes, a saber: de uma parte aliado e consagüíneo, e de outra, indiferente e estrangeiro. A luta entre parentes chama-se sedição; entre estrangeiros, guerra. (A Republica, 470b, [fonte](meuartigo.brasilescola.uol.com)

Quem diria: o *Menon*, de , é o texto direto mais antigo escrito sobre :

> Segundo Fowler, essa parte do diálogo *Mênon* é o primeiro texto direto que conhecemos sobre a matemática grega. Data provavelmente de 385 a. C. Escritos mais antigos não sobreviveram, e são conhecidos apenas através de referências de terceiros.

dm.ufscar.br/hp/hp157/hp157001

"Le médecin est la seule puissance morale de ce siècle"

Nerval

O principal pressuposto do olavismo é o de que a filosofia brasileira, especialmente uspiana, teria reprimido filósofos brasileiros (adivinhem quem) em nome de uma espécie de "modismo francês", que teria certas escolhas e prioritariamente pela esquerda. Daí seria uma tarefa para o olavismo, ao mesmo tempo,

1) acabar institucionalmente com esse povo e
2) trazer de novo à baila os filósofos "reprimidos"

Isso tudo é pura e simplesmente lorota, apoiada em teoria conspiratória e feita para quem não estuda com rigor. Nem a dita "filosofia uspiana" domina o (apesar de ter notável importância), nem ela descarta outros filósofos.

Aliás, o que se vê sempre entre os uspianos é a busca de assuntos menos cobertos em história da . O que não significa não situar ou criticar os filósofos simplesmente ruins.

É aí que o olavismo se perde duas vezes: pois não há nenhuma conspiração, sequer domínio; e se algo sempre falta e faltará ao é o bom e velho rigor.

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