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# Message or noise?

Michel Foucault (1966)

parrhesiajournal.org/wp-conten

“Message or Noise?” is Michel ’s response to a “Colloquium on the Nature of Medical Thought,” convened in the pages of French medical journal Le Concours Médical by the psychiatrist Cyrille Koupernik. The debate begins in Volume 88, Issue 42 of the journal (15 October, 1966), featuring contributions from Cochin Hospital’s Chair of Clinical Medicine Henri Péquignot, physician and director of Concours Médical Jean Robert Gosset, gastroenterologist Jean-Jacques Bernier, and medical journalist Raymond Lepoutre. Foucault’s article appeared in the following week’s edition, Volume 88, Issue 43 (22 October, 1966), alongside a response by historian and philosopher of science François , titled “Le Tour de Babel” (“The Tower of Babel”). The essay was republished in , Dits et Écrits, Vol. 1 eds. , and (Paris: Éditions Gallimard, 2001) 585-588.

# Máquinas sociais e valores humanos

Zeph Thibodeau

As IAs estão para criar o caos, e só ricaços estilo Elon Musk estarão a salvo disso. Enquanto a classe mérdia se atocha de aplicativos, há quem esteja se garantindo para manter a opção de viver sem a dependência de máquinas.

Enquanto isso, na superfície, boiam assuntos como esse:
goethe.de/prj/hum/pt/deu/25348

ALENCASTRO, M. S. Hans Jonas e a proposta de uma ética para a civilização tecnológica. Desenvolvimento e Meio Ambiente, n. 19, p. 13-27, jan./jun. 2009. Disponível em: revistas.ufpr.br/made/article/ 

“O verdadeiro herói, o verdadeiro objecto, o centro da “Ilíada”, é a força. A força que é manipulada pelos homens, a força que submete os homens, a força perante a qual a carne dos homens se retrai. Nela a alma humana surge incessantemente alterada pelas suas relações com a força; arrastada, ceifada pela força da qual julga dispor, curvada sob o constrangimento da força que suporta. Aqueles que sonharam que a força, graças ao progresso, pertencia ao passado, puderam ver neste poema um documento; aqueles que sabem discernir a força, hoje como outrora, no centro de qualquer história humana, lá encontram o mais belo, o mais puro dos espelhos.

A força — é o que torna quem lhe é submetido numa coisa. Quando é exercida até ao extremo, faz do homem uma coisa no sentido mais literal, porque faz dele um cadáver. Havia alguém e, num instante, não há ninguém. É um quadro que a “Ilíada” não se cansa de nos apresentar. (...)

Apesar da curta embriaguez causada durante o Renascimento pela descoberta da literatura grega, o génio da Grécia não ressuscitou nestes vinte séculos. Algo dele surge em , em , em , em , e uma vez em . A miséria humana é posta a nu, a propósito do amor, na “École de femmes”, no “Fedro” [sic]; estranho século aliás, em que, ao contrário dos tempos épicos, só era permitido descobrir a miséria do homem no amor, enquanto que os efeitos da força na guerra e na política tinham de estar sempre envoltos em glória. Podíamos talvez citar mais alguns nomes. Mas nada daquilo que produziram os povos da Europa vale o primeiro poema conhecido que apareceu num deles. Talvez reencontrem o génio épico quando quiserem acreditar que nada está ao abrigo do destino, nunca admirar a força, não odiar os inimigos e não desprezar os infelizes. Duvidamos que seja para breve.”

Simone Weil, *"A Ilíada, ou o Poema da Força"*

# Historia da Filosofia Antiga

Giovanni Reale

archive.org/details/historia-d

Reale é um daqueles autores raros dos quais podemos ter a expectativa de encontrar sempre um bom texto.

@BeAware@social.beaware.live the article really argues that the moderation is always an important issue. But there is a lot of advantages as well.

@felipesiles aquela velha historia de fazer de qualquer jeito, sem cuidado porque "não dá nada", e depois acabar criando um vício para a coisa não estragar de vez

# Mastodon nas universidades

[Esse texto](netzpolitik.org/2023/a-call-to) é muito importante, pois pergunta o seguinte: se as universidades fornecem emails para seus alunos e profissionais terem um login e se comunicarem em rede - promovendo ainda sua identidade e o pertencimento às universidades - por que não fornecer também uma conta do ou do ?

Afinal, são plataformas que não exigem muitos recursos, apesar de terem possibilidades incríveis de interação.

Há, inclusive, universidades e instituições de pesquisa que já fazem isso! O post acima cita a [Helmholtz Association](blogs.helmholtz.de/augenspiege) e o [MIT](mastodon.mit.edu/about), dentre outras iniciativas.

Mais sobre o [mastodon e o fediverso](askesis.hypotheses.org/3571).

Não sei o quanto passou despercebida [essa postagem](dialup.cafe/@vga256/1130145892), mas @vga256 estava divulgando uma série de mais de 12 mil aquarelas pintadas à mão para recriar o filme de , numa produção de 35 minutos muito bonita.

O arquivo está inteiro no archive.org - archive.org/details/blade-runn

Sou bem contra o povo da academia usar as redes sociais de *Big Techs* para divulgarem suas coisas.

É uma espécie de injunção tão grande a fazer isso que as pessoas se sentem praticamente obrigadas a seguir o fluxo. Difícil recusar.

Mas acadêmicos que se apoiam em redes sociais de *big techs* estão apoiando campanhas de engajamento sob finalidade de lucro privado.

Muita gente diz "ah, mas eu nem levo as redes a sério, embora o fato é que as pessoas estão todas lá..."

Mas aquestão é exatamente essa: tirar as pessoas de lá.

já dizia isso, bem na linha do que já dizia também : se **eu** não fizer isso, minha ação concorre para que outros não o façam (Thoreau já dizia: um só escravocrata que liberta seus escravos concorre para a abolição nos EUA inteiros).

@andrewbriscoe very nice, congrats for the view and for the photo

Marcio LM boosted
Marcio LM boosted

📌 “Todos os estudos mostram que quanto mais se põe o digital nas escolas, menos as crianças aprendem”.

Visão | Uma operação ao cérebr...

Você busca um assunto e vem uma enxurrada de textos, imagens e vídeos inúteis feitos só para gerar engajamento. Quando não, é a IA que aparece para orientar, corrigir, responder, pensar por você

É como se eu andasse numa praia suja e lotada, e quando quisesse me refrescar o mar estivesse cheio de plástico. Jamais vi a internet tão suja.

É só comigo?

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