Marcio LM @askesis@qoto.org

Ainda há quem acredite nos livros. E que eles carregam histórias.

https://casapino.com.br/viver-bem/cotidiano-de-antigamente/os-mortos-e-seus-livros/

#livros

"Empreendedorismo e trabalho são as novas religiões" (Vladimir Safatle)

Alguém bem poderia escrever "O Fanatismo Neopentecostal e a Carne do Capitalismo"

https://youtu.be/eAWbwMV9LmM?si=mo9w796wihBUJXMu

#trabalho #psicologiadotrabalho

@josemurilo

Verdade, muita gente boa precisa conhecer o fediverso!

@josemurilo o que eu achei interessante no link q vc enviou são os motivos pelos quais as pessoas estão esvaziando as fontes de notícias, o que também explica as escolhas das Big Techs para algoritmos que também esvaziem o acesso a elas.

Um dos fatores importantes é a noção que, a meu ver, fundamenta a existencia do "tio do whatsapp" ou do interlocutor confiável, trabalhada no link que compartilhei. Ela ja era prevista na historia dos media.

O povo das Humanas deveria ser o mais ciente sobre as questões das redes sociais e Big Techs. Mas é o povo mais negligente, ou colaborador, disso.

O povo das ciências naturais parece muito mais ciente sobre código aberto, software livre e redes sociais não noccivas à democracia. Um exemplo sempre maravilhoso é o ArXiv.

Nas Humanas, dá-lhe professor querendo parecer influencer. E dá-lhe oportunista explorando os atalhos das redes sociais para atalhar vantagens. Pois afinal, o povo das Humanas também não entende muita coisa.

Ou, quem sabe, certas relações personalistas sobre a percepção da importância de um pesquisador, que não passam pela competência de seus textos, também são bem emuladas pelos likes e follows. 🤔

@josemurilo

Uma das respostas a isso não seria o que está por trás do fenômeno "tio do whatsapp?

https://aterraeredonda.com.br/o-tio-do-whatsapp/

Navegando às vezes a gente se reencontra: meus artigos em A Terra é Redonda

https://aterraeredonda.com.br/tag/marcio-luiz-miotto/

Georges Friedmann sobre a psicotécnica em 1953

https://askesis.hypotheses.org/4617

#psicologia #psicologiadotrabalho

Estamos na era das neurociências e é sempre curioso o argumento de que não somos livres porque há mecanismos neurológicos que não podemos controlar.

É um juízo que já se autocontradiz no próprio enunciado. Se somos seres neurobiológicos, não há qualquer ação que não derive de mecanismos neurobiológicos, e logo, no limite, não haveria distinção entre o que podemos controlar ou não, tendo visto que no limite tudo é controlado. Mas o neurobiólogo adora cair em juízos irrefletidos, regressões ao infinito e tautologias.

Saudades de como o debate era mais inteligente por ex com behavioristas como Skinner.

@domingosfaria@mastodon.social

"O modo como agimos pode estar fortemente associado a mecanismos neurológicos sobre os quais não temos controlo": típica frase auto-contradotória do determinismo neurobiológico de hoje em dia: sempre agimos por mecanismos neurológicos, mas haveria modos sobre os quais nao teríamos controle. Mas ora, sempre agimos por mecanismos neurológicos...

@josemurilo daqueles momentos em que sou ainda mais feliz de não pisar naquele pátio

@josemurilo @liztai bela postagem, e que se remete ao periodo anterior a essas redes sociais de big techs. Deixou até inspiração

Harry Braverman comentando sobre a origem do termo "manager" (administrador):

> O verbo *to manage* (administrar, gerenciar), vem de *manus*, do latim, que significa mão. Antigamente significava adestrar um cavalo nas suas andaduras, para fazê-lo praticar o *manège*. Como um cavaleiro que utiliza rédeas, bridão, esporas, cenoura, chicote e adestramento desde o nascimento para impor sua vontade ao animal, o capitalista empenha-se, através da gerência (*management*), em *controlar*. E o controle é, de fato, o conceito fundamental de todos os sistemas gerenciais (Trabalho e Capital Monopolista, p. 68)

#psicologiadotrabalho #sociologia

Vi um documentário sobre Foucault do "Brasil Paralelo" e há tanta besteira, num nível tão idiota, que não consegui ver até o final.

Denunciei, mesmo sabendo que é em geral meio inútil.

Esse tipo de documentário é difamação com filosofia freestyle e instituto Tireidoku, feitos com um único propósito, a agenda da "guerra cultural" da ultradireita.

Texto de Meyerson de 1948

MEYERSON, Ignace. Para uma psicologia histórica. Laboreal, v. 12, n. 2, 2016. Disponível em: <http://journals.openedition.org/laboreal/2724>.

#psicologia #filosofia #meyerson