Isso ocorre com certa frequência, é incrível. Vejo gente que põe o nome até no livro de orientando de doutorado (que supostamente deveria assinar sozinho o próprio livro).
Gente que passa por cima da pesquisa alheia. Que faz salami research. Que faz autoplágio. Que suga idéia sem dar o crédito. Que oculta ou abafa referências alheias.
E assim faz seu nome. É chocante!
FOUCAULT, Michel. Les Aveux de la Chair. Paris: Gallimard, 2018. (Bibliothèque des histoires).
Com o tempo a gente aprende que o verniz europeu do sulista sempre foi só mais uma figura do que Sergio Buarque chamava de "homem cordial", modo sul-brasileiro. Diz-se que o sulista teria uma "frieza" e "individualidade" oposta à das outras regiões, mais calorosas e intrusivas ou coletivizadas. Mas lá no fundo a frieza sulista é só um misto da figura do caipira matuto e ressabiado com a do aventureiro oportunista (Sergio Buarque - Ladrilhadores e Aventureiros).
E a gente aprende que é um jogo de perde-perde: 1) quanto mais ressabiado e reativo, mais o sulista mais emula um modelo europeizado que, no fundo, só existe em sua cabeça. E 2) sendo assim, o sulista perde todas as belezas da sociabilidade do resto do Brasil, e perde mais ainda nestes últimos anos em que a cultura sulista abraçou o anarcocapitalismo.
Se me fosse permitido dizer algo sobre o sul do Brasil, eu diria: o sul é um erro vivo, uma marcha para trás, um tiro no pé ambulante (a olhos vistos, aliás)
Faça um experimento rápido:
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2⃣ Mude o horário para 01:00 AM (madrugada aqui, a maior parte dos usuários está dormindo)
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4⃣ Veja as # que vão aparecer...
Uma das coisas mais malucas do Rio de Janeiro, SURREAIS mesmo:
O lugar é quente e as pessoas constroem casas com piso frio (lajota, azulejo etc), para poderem lavar.
Mas o piso é mal feito, porcamente rebocado.
Aí as pessoas vão lavar o piso com água fria, e dentro de algum tempo o piso literalmente estoura, pipoca.
Então as pessoas remendam o piso e...
É interessante como o transporte brasileiro mobiliza tantos problemas.
Foi ele que desencadeou os protestos de 2013 e que levaram a esse estado de fascismo e fake news.
É por meio dele que o Brasil maquiou a horrível situação do emprego, criando subempregos de aplicativo e esfarelando a força produtiva brasileira.
É por meio dele que cada trabalhador que depende de transporte perde parte importante de sua vida, e também de sua produtividade, dependendo de algo tão ruim, degradante mesmo.
"REALITY LOST. Markets of Attention, Misinformation and Manipulation" by Vincent F. Hendricks and Mads Vestergaard (Springer Open, 2019)
#Books #Libraries #Misinformation #Reality #Manipulation #OpenAccess #Sociology #Politics
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Vejam a diferença: no print 1, o Estadão (em editorial) faz uma crítica amena ao fato de André Mendonça ter chegado ao STF por ser "terrivelmente evangélico", e pede ao leitores: "a partir de agora, portanto, os olhares devem estar voltados para o futuro."
E o jornal ressalta, no texto sobre Mendonça: "Evidente que toda indicação ao STF é política. A própria Corte é eminentemente política." O que está correto: se pela nossa Constituição a escolha dos ministros cabe ao presidente e aprovação cabe ao Senado, é política. É uma conclusão do tipo "a água é molhada".
Agora, no print 2, o tratamento dado a Flávio Dino: "Ao indicar Dino, Lula deixa claro de uma vez que STF deixou de ser instância jurídica e se transformou em arena política".
No caso de Mendonça, portanto, temos algo como "ah tudo bem, o cara chegou lá por ser evangélico, mas toda escolha é política, bola pra frente".
No caso de Dino: "Lula destruiu o STF fazendo indicação política".
Jornalismo profissional, isento e neutro, eles dizem. Militantes são os outros.
Interesses: História da #Filosofia, História das #CiênciasHumanas, História da #Psicologia, Michel #Foucault. Também por #arte, #natureza e #fotografia.
Posto: o que vejo diante dos olhos, nessa curta vida. Compartilho links e coisas que me interessam, interajo, guardo informações, cito trechos, conjecturo, separo coisas para ler...
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