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# Epistemologia

Grayling, A. C.

Traduzido de Grayling, A C. Epistemology. Bunnin and others (editors); The Blackwell Companhion to Philosophy. Cambridge, Massachusetts: Blackwell Publishers Ltd, 1996. (Trad. Paulo Ghiraldelli Jr.)

educadores.diaadia.pr.gov.br/a

Tenho observado dois movimentos da :

O primeiro é que o Brasil a engoliu, absorveu. Em muitos lugares o serviço parece o de um taxista daquele tipo que reclamávamos para optar pela Uber.

O segundo é que, tendo engolido o mercado, a Uber está adorando isso. Às vezes sequer dá para distinguir.

O RJ não é para principiantes. Num dia você está vendo uma praia linda e no outro é extorquido.

O Brasil não entrou na era digital na dita "governança". O que ele fez foi digitalizar a burocracia.

Pense que, décadas atrás, para acompanhar um processo era preciso acompanhar inúmeras repartições, em papelança que se perdia e processos morosos. Cada burocrata era um ponto na série burocrática, com seus procedimentos próprios e boa vontade bem relativa (quando não era um reizinho da própria mesa, controlando o destino de quem caía ali como refém).

Então chegou a informática, e o que o Brasil fez? Salvo raras exceções (que eu gostaria de conhecer), manteve exatamente a mesma estrutura, porém informatizando ela. Está tudo igualzinho, só que informatizado.

Ou melhor: não está nada igual, pois a burocracia piorou: antes, ao menos, havia localização espacial, pessoas com quem reclamar, lugares a ir e funcionários a ordenar. Agora o digital dissolveu, com o papel, também as chances do usuário saber o que estão fazendo com seu processo. Pela justificativa do "cada caso é um caso", as demoras e arbitrariedades são iguais ou muito piores.

É incrível ver fluxos de processos digitalizados demorando ainda mais do que aqueles no papel. Por que? Porque o burocratinha é exatamente o mesmo e ele pode se esconder, não apenas da cara do usuário, mas no fluxo de bits. Há muito burocrata aí "trabalhando pra caramba" se fazer porr@ nenhuma.

A é tão bizarra que você tem que ir presencialmente solicitar algo para dizerem que você precisa ligar para solver seu problema.

É uma máquina de dissipação de vida.

No Rio de Janeiro você diz "venha pontualmente porque tenho outros compromissos" e a pessoa pensa

"Coé! Quem é essezinho pra cobrar pontualidade? Tá se achando o Rei? Chego a hora que quiser!"

Um dos maiores enigmas do RJ: botar som alto ruim.

# Despedida

Andar esses últimos passos
Sentir esses últimos ventos
O contraste do nordeste com a brisa morna
Esse mar azul, todos os sorrisos e dores
Cicatrizes, mais que memórias escondidas

O corpo e a alma
São uma escarpa esculpida
pelos acontecimentos

(Pitu)

Não à toa tem a ver com ansiedade: a internet é uma série de contingências discriminativas ("gatilhos") para reações ansiosas; uma conduta suicida (imaginada, o q seja) é comportamento de fuga e esquiva de contingências "ansiosas"

@botsocialista ursal.zone/@botsocialista/1131

Vero. Temos q reverter isso no Brasil! Há muita gente que não vem pra cá por simples ignorância.

@everton137 social.vivaldi.net/@everton137

"*Pois vida extra-humana, natureza, empobrecida, significa também uma vida humana empobrecida*"

Hans Jonas, dizendo isso décadas atrás (*Por que a técnica moderna é objeto da ética*, p. 56)

No mesmo ano, tivemos uma enchente do tamanho da Espanha e incêndios do tamanho de muitos países: e ainda não caiu a ficha?

Das coisas mais impressionantes nesse povo de 20 ou 30 anos é não terem vivido sem a internet. A internet para essas pessoas não é um instrumento, é parte do modo como vivem, parte que colore o modo interiro de viver.

É diferente, inclusive, da TV e do rádio, pois envolve muito mais interações.

Há certas coisas que sequer nos são dadas a saber. Essas pessoas que foram gestadas sob a internet sequer sabem como se comportar diante de um mundo que nào a possuiria. Certas coisas sequer lhes são dadas a pensar.

São um outro tipo de humanidade, muito mais atravessada pelos hábitos da máquina.

tanta maravilha
maravilharia durar
aqui nesse lugar
onde nada dura
onde nada para
para ser ventura

- paulo

“… Que precisamente esta civilização ameaça seu criador com sua “superioridade”, ou seja, por ex, a crescente automatização (um triunfo da eletrônica) o afasta dos postos de trabalho nos quais antigamente demonstrava sua condição humana”

Hans Jonas, prevendo as IA’s nos anos 1960-80 (Por que a técnica moderna é objeto da filosofia).

Última imagem da sonda Cassini antes de entrar em Saturno e desintegrar

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