Vi o projeto @gutenberg_org se queixando de instabilidade e lentidão no Mastodon.
É só com eles e comigo, que estou no qoto.org?
Assisti "Treze Minutos", filme que conta a história da tentativa de Georg Elsner assassinar Hitler ainda em 1939.
É um filme e uma história incríveis, não dá para comentar para não passar spoiler.
Mas dentre tudo o que se pode dizer, o que considero mais incrível é Elsner ser tão pouco conhecido. Essa informação carrega inclusive uma ironia frente a tudo o que está presente no filme. É como se o filme e sua própria história se redobrassem sobre a realidade e a posteridade da II Guerra.
Nesta semana vi o caso de um trabalho acadêmico feito com IA, mas o qual era impossível de provar o plágio. Mas dentre outras, o que me impressionou foi ver que a própria IA não respondeu bem as perguntas e cometeu erros crassos.
N'outra ocasião fui buscar sobre as "Aulas sobre a vontade de saber" de Foucault e achei um arquivo desse livro no Scribd. Só que o título era "Lições" ao invés de "Aulas". Abaixo estava escrito "texto modificado por IA"
O mais incrível nisso tudo, a meu ver, não é o nível ao qual a IA subiu, mas o tanto que o homem desceu.
Poco a poco, unos pocos vamos metiendo la patita en el sistema académico-científico para hablar de lo que mayoría no habla. Hoy me ha llegado este paper sobre el #fediverso.
Análisis de la investigación sobre el Fediverso: Mastodon, Lemmy, Pleroma y otras de sus plataformas.
Estava lendo sob Michael Sandell sobre como, depois de desastres nos EUA (ex. Katrina), em diversas ocasiões os comércios aumentaram os preços e tornaram bens básicos de consumo inacessíveis à mesma população que fazia parte o vendedor.
De um lado, havia quem concordasse, via de regra os anarcocapitalistas. De outro, obviamente, quem discorda.
Mas entre os dois o problema estava posto, sobre se alguém poderia ou não ter vantagem sobre os outros numa ocasião dessas.
Isso é muito curioso, pois é uma questão ética aplicada ao comércio convencional, e não ao comércio, por exemplo, das Big Techs. Pois durante a pandemia ninguém se perguntou se todo mundo deveria, ou não, depender do Youtube, das redes sociais e do WhatsApp. De governos a indivíduos, passando por universidades e centros educacionais, é como se de uma hora para outra todo mundo resolvesse comprar no mesmo lugar, sem se importar com o quanto está pagando.
# Michel Foucault: Problèmes de l'Anthropologie - Cours à l'École Normale (1954-1955)
Notes prises par Jacques Lagrange lors du cours d'anthropologie donné par Michel Foucault en 1954-1955 à l'École Normale Supérieure.
É muito louco que, quando vamos buscar literatura sobre o último #Foucault, há abundância de certas coisas e falta de outras. Abundam leituras dos cursos dele no Collège de France. E abunda a falta de leitura dos livros que ele publicou em vida, como O uso dos prazeres e O cuidado de si.
Mas é impressionante como as Fake News não acabaram e talvez estejam ainda mais fortes. As pessoas não acham o termo "fake news" ultrajante. Além disso, as realidades paralelas criadas pelas narrativas de ultradireita já se naturalizaram muito.
A gente convive neste mundo com gente que não pertence ao mesmo mundo.
Adoro escrever meus textos e depois passear por aí para vê-los in vivo.
Os textos:
https://aterraeredonda.com.br/o-tio-do-whatsapp/
Passear por aí:
https://www.instagram.com/reel/C3yLTAQJsba/?igsh=M3czbGlmcTF3dGx6
> "There is an old cliché in academia that you never really understand a topic until you teach it. I would argue it is also true that you cannot trully understand a topic unless you know something about how it developed"
Vinchur, The Early Years of Industrial and Organizational Psychology, p. 11
Interesses: História da #Filosofia, História das #CiênciasHumanas, História da #Psicologia, Michel #Foucault. Também por #arte, #natureza e #fotografia.
Posto: o que vejo diante dos olhos, nessa curta vida. Compartilho links e coisas que me interessam, interajo, guardo informações, cito trechos, conjecturo, separo coisas para ler...
tootfinder