A cada turma que recebo para lecionar, impressiona mais a força das redes sociais. São plataformas que formam a mentalidade, a existéncia, o modo de ser no mundo das pessoas.
Há alguns anos Humberto Gessinger dizia que "a juventude é uma banda numa propaganda de refrigerante". Mas tinha jeito de ser ou não ser.
Hoje, não: é inevitável ser como as redes sociais formaram, está na "arquitetura" do pensamento.
O sentido profundo da maiêutica socrática (Pierre Hadot)
Solução para o aquecimento: plantar, plantar e plantar.
As áreas da administração e do management são engraçadas: elas querem dar um ar de objetividade e dinamismo ao que fazem, e desde Taylor gostam de falar em "administração científica". Mas olhando mais de perto, não passam de um tatear no escuro estratégias ruins, feitas de tentativa e erro, desculpadas pelos gestores e recheadas de assédio moral.
Vi o projeto @gutenberg_org se queixando de instabilidade e lentidão no Mastodon.
É só com eles e comigo, que estou no qoto.org?
Assisti "Treze Minutos", filme que conta a história da tentativa de Georg Elsner assassinar Hitler ainda em 1939.
É um filme e uma história incríveis, não dá para comentar para não passar spoiler.
Mas dentre tudo o que se pode dizer, o que considero mais incrível é Elsner ser tão pouco conhecido. Essa informação carrega inclusive uma ironia frente a tudo o que está presente no filme. É como se o filme e sua própria história se redobrassem sobre a realidade e a posteridade da II Guerra.
Nesta semana vi o caso de um trabalho acadêmico feito com IA, mas o qual era impossível de provar o plágio. Mas dentre outras, o que me impressionou foi ver que a própria IA não respondeu bem as perguntas e cometeu erros crassos.
N'outra ocasião fui buscar sobre as "Aulas sobre a vontade de saber" de Foucault e achei um arquivo desse livro no Scribd. Só que o título era "Lições" ao invés de "Aulas". Abaixo estava escrito "texto modificado por IA"
O mais incrível nisso tudo, a meu ver, não é o nível ao qual a IA subiu, mas o tanto que o homem desceu.
Poco a poco, unos pocos vamos metiendo la patita en el sistema académico-científico para hablar de lo que mayoría no habla. Hoy me ha llegado este paper sobre el #fediverso.
Análisis de la investigación sobre el Fediverso: Mastodon, Lemmy, Pleroma y otras de sus plataformas.
Estava lendo sob Michael Sandell sobre como, depois de desastres nos EUA (ex. Katrina), em diversas ocasiões os comércios aumentaram os preços e tornaram bens básicos de consumo inacessíveis à mesma população que fazia parte o vendedor.
De um lado, havia quem concordasse, via de regra os anarcocapitalistas. De outro, obviamente, quem discorda.
Mas entre os dois o problema estava posto, sobre se alguém poderia ou não ter vantagem sobre os outros numa ocasião dessas.
Isso é muito curioso, pois é uma questão ética aplicada ao comércio convencional, e não ao comércio, por exemplo, das Big Techs. Pois durante a pandemia ninguém se perguntou se todo mundo deveria, ou não, depender do Youtube, das redes sociais e do WhatsApp. De governos a indivíduos, passando por universidades e centros educacionais, é como se de uma hora para outra todo mundo resolvesse comprar no mesmo lugar, sem se importar com o quanto está pagando.
Interesses: História da #Filosofia, História das #CiênciasHumanas, História da #Psicologia, Michel #Foucault. Também por #arte, #natureza e #fotografia.
Posto: o que vejo diante dos olhos, nessa curta vida. Compartilho links e coisas que me interessam, interajo, guardo informações, cito trechos, conjecturo, separo coisas para ler...
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