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Pouco emprego é tão massacrado quanto o de professor. E professor universitario tem um lugar especial nisso. Concurso dura dias. Quem pesquisa de verdade tem que gastar uma energia animal e muito dinheiro para custear os próprios estudos, enquanto tenta se livrar de uma burocracia cada vez mais pegajosa. Tem que lidar com um produtivismo que em 90% se resume a ter bons contatos e tapinhas nas costas, e 10% com um trabalho imenso que é pouco ou jamais reconhecido (é até combatido). Se é alguém estudioso, vira refém de qualquer ato burocrático, pois precisa parar de estudar para resolver a burocracia que nunca lhe beneficia.

Às vezes parece até que estudar e pesquisar é um crime, algo que não pode ser admitido. E vamos lá estudar mais umas horinhas.

Marcio LM boosted

No RJ o serviço dos restaurantes é tão ruim, mas TÃO RUIM, que às vezes me esqueço como pedir no Iphood ao menos inibe o serviço péssimo porque há pontuação.

Aí saio na rua para perder tempo e voltar para casa.

A 1001 é uma metáfora do Brasil: um monopólio que massacra os trabalhadores, que já chegam cansados antes de trabalhar; trabalhadores que se dizem empreendedores e trabalham igual à 1001não os faz trabalhar.

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1001 feelings: 19 Km em uma hora e não chegou perto da metade; povo sem fone ouvindo no ultimo volume; ar condicionado mal regulado; pacote de salgadinho cheiro de chulé no ar.

Ah, Rio de Janeiro!

A "teologia do domínio" certamente não leu o Novo Testamento, né? Senão, seria obrigada a saber que Judas é um zelote e teria que aprender sobre o que era um zelote.

Algo absolutamente incrível: os psicólogos organizacionais não sabem de onde vem os termos "psicologia organizacional" e "organização".

Embora 90% também não saiba de onde vem o termo "psicologia".

Quanto mais eu leio sobre teorias gerenciais, mais parece inacreditável que o mundo tivesse a coragem de tornar possível uma criatura como o coach.

Marcio LM boosted

Eu havia esquecido o quanto Chiavenato escreve mal, superficialmente, sob esquemas exagerados que dizem tudo e não explicam nada, e é chato.

Nos últimos anos eu criei uma série de medidas de proteção contra ansiedade, todas relativas a celular e redes sociais: notificações de trabalho invadindo a vida privada, atualizações constantes de contatos, navegação infinita de coisas inúteis... isso aqui é uma fonte imensa de "gatilhos".

Mas o mais incrível é que as pessoas mais novas não foram apresentadas a esse meio de vida, elas cresceram nele. Não parece à toa que as frequencias de ansiedade e depressão e os discursos sobre suicídio estejam tanto em voga.

"O administrador deve sempre lidar com a personalidade [dos funcionários] como um highball [um drink baseado em whisky]"

- Chris Argyris, Personality and Organization, 1957, p. 21

Pedi Iphood hoje e o entregador não tinha uma perna. E veio entregar de bicicleta.

Aquele pensamento recorrente: largar as redes sociais e voltar às cartas dentro de garrafas que eram os websites em html, até mesmo os blogs.

Algo que tenho percebido cada vez mais: o bolsolalismo avança na mesma medida em que nos recusamos a confrontá-lo.

Isso tem a ver até com as enchentes do RS: tenho visto gente dizendo que Lula está totalmente passivo diante dos fatos. Não viram, por ex., Eduardo Leite agradecendo Lula como o fez.

Há muito tempo eu não sonhava, e hoje tive sonhos repletos de "símbolos"

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