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Marcio LM boosted

Can a ghost and a zombie come from the same person?

I'm so amused by the image of a ghost looking on in horror as its zombified body staggers around...

Zombie: BRAINSSSSS

Ghost: This is so embarrassing. Please, Phil, pull yourself together. We were a lawyer, for Christ's sake.

E o mastodon brasileiro? Cresceu ou somos sobreviventes numa praia deserta?

A coisa poderia ser resumida em algumas frases, não muitos minutos. Aí a pessoa grava um vídeo

Ninguém acerta direito quando mira no aquecimento global. É que há coisas que nos são tão constitutivas, há hábitos tão arraigados, que sequer os enxergamos, pois perfazem nosso próprio olhar.

Eis a tarefa: reconhecer aquilo que, em nós, condiciona as mudanças climáticas. (Via @thejapantimes

mastodon.social/@thejapantimes

Marcio LM boosted

Da distinção grega entre *stasis* (sedição) e *polemos* (guerra) entre os gregos:

> O que me parece é que, se dois nomes são pronunciados: guerra (πόλεμος) e sedição (στάσις), é por serem distintos e corresponderem a coisas diferentes, a saber: de uma parte aliado e consagüíneo, e de outra, indiferente e estrangeiro. A luta entre parentes chama-se sedição; entre estrangeiros, guerra. (A Republica, 470b, [fonte](meuartigo.brasilescola.uol.com)

Quem diria: o *Menon*, de , é o texto direto mais antigo escrito sobre :

> Segundo Fowler, essa parte do diálogo *Mênon* é o primeiro texto direto que conhecemos sobre a matemática grega. Data provavelmente de 385 a. C. Escritos mais antigos não sobreviveram, e são conhecidos apenas através de referências de terceiros.

dm.ufscar.br/hp/hp157/hp157001

O crescimento da direita radical tem como um de seus principais condicionantes os algoritmos de engajamento das redes sociais. Ambos funcionam homologamente. Isso já está mais do que provado. O que precisa ser feito é encontrar meios de responsabilizar as redes sociaispor isso.

E se é difícil demonstrar que elas "causam" tais coisas em sentido estritamente determinista, não é difícil provar que há inúmeros vínculos funcionais.

As redes sociais balançaram os . Mas o que os matou, de fato, é a mudança de paradigma de navegação. Não mais o link, mas

- o follow
- o like
- a ausência de histórico (as search engines alteraram os algoritmos para não mais buscar ou priorizar dados historicos, mas dados atualizados)

Desde então (em torno da virada dos anos 2010) nos transformamos naquilo que Hakim Bey já profetizava: *zumbis cibernéticos*

Você vê tanto filosofo analitico chamando a atenção à linguagem e depois reduzindo a história da filosofia a filósofos falantes de inglês.

O direito moderno inventou o processo e a instrução processual. Aí o Brasil, sendo obrigado a aderir à modernidade, fez uma síntese entre a colônia e a modernidade: inventou o burocrata rei da própria mesa.

O Brasil, com isso, não desfez as relações coloniais e imperiais remetidas à realeza européia. Ele multiplicou os reinados, tornou cada pequeno burocrata um rei da própria mesa, do secretário de gabinete mais importante ao garçom do bar.

Por trás do produtivismo acadêmico se esconde uma indústria do descuidado: avaliações não feitas de monografias, dissertações, teses; pareceres não lidos para artigos; decisões editoriais feitas sem cuidado; revisões de texto mal feitas; traduções ruins; artigos mal escritos, sem ineditismo, sem lógica ou de argumentação frágil; práticas de autoplágio, salami research, negligência de citação obrigatória de quem já pesquisou antes, citações feitas sob relação puramente pessoal, passagem por cima de pesquisadores mais adiantados; preconceito colonialista contra "não-ocidentais"... há um circo grotesco e muito feio na academia.

E como ele se sustenta? Por vínculos baseados em relação pessoal se sobrepondo à academia, por vícios e bolhas, por delegação sob critérios pessoais de quem pode ter fala qualificada, por redes de ostracismo, denegação ou ataque direto, por desqualificação automática de não-ocidentais...

Mas há quem ainda preze pelo rigor, pela pesquisa paciente e consequente, sem produção por número, citando inclusive quem lhe negligencia, cultivando o que a academia deve ser, não caindo nesses esquemas de technorati, pirâmides, iniciações e fast food.

Quando dou aula o mal estar é diário: cada vez mais os alunos lêem menos, e quando há leitura ela não ocorre no papel.

Em ciências humanas, é como imaginar um aluno de exatas com calculadora de 4 operações ou sem calculadora.

Marcio LM boosted

The Lost Art of Handwriting

A new book provides a glimpse into how some of the most resoundingly famous writers actually, you know, wrote.

By Sarah Rose Sharp via @hyperallergic

hyperallergic.com/928594/the-l

#books #handwriting

Alguém teria que escrever um texto sobre como a informatização, no Brasil, elevou a dificuldade burocrática a uma segunda potência.

Encastelou mais ainda os burocratinhas de zerda.

O Rio de Janeiro tem muito, no cotidiano, aquelas experiências que te deixam refém, indignado, ultrajado, mas sem meios de comunicar aos outros, sem meios de elaboração simbólica. É estelionato, irregularidade, crime, sacanagem, tão intenso e com tanta frequência que as pessoas não elaboram, ou só elaboram como algo "normal".

Você fica "normalmente" num engarrafamento absolutamente sem sentido durante 1:30h: isso é frequente, não tem sentido, o desenrolar dos fatos é absurdo, isso nunca mais deveria ocorrer e, quando você vai contar para alguém a elaboração simbólica única possível é "ah, sim, um engarrafamento, entendi".

Não, meu amigo, as pessoas não entendem o regime de vivências do RJ. Viver engareafamentos não é igual, ninguém vive tantos, com tão pouco sentido, sem a possibilidade de mudar, com todo mundo tocando o fd-se para tudo e para você no nível aqui encontrado.

Mas é claro, há a outra opção: não elaborar, rir de tudo e, se tiver a opção, dar sua própria contribuição ao caos.

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