Show more

Você busca um assunto e vem uma enxurrada de textos, imagens e vídeos inúteis feitos só para gerar engajamento. Quando não, é a IA que aparece para orientar, corrigir, responder, pensar por você

É como se eu andasse numa praia suja e lotada, e quando quisesse me refrescar o mar estivesse cheio de plástico. Jamais vi a internet tão suja.

É só comigo?

VAZQUEZ, Adolfo Sanchez. Ética. RJ: Civilização Brasileira, 1990. Disponível em: ria.ufrn.br/jspui/handle/12345.

Interessante ver que esse livro circula com bastante vigor na academia. É um livro escrito em meados do século XX, quando o marxismo tinha grande força e compunha a via mestra dos debates (não, hoje em dia não há exatamente marxismo, e sim um espantalho da ultradireita criado para pegar descuidados).

Fico curioso para saber de onde Vazquez retira alguns de seus termos. Por exemplo, ele diz que uma experiência pode ser não apenas cognitiva, mas também valorativa em sentido estético, prático-instrumental e econômico. Ele praticamente pega o linguajar da fenomenologia sobre juízos cognitivos, estéticos, práticos e axiológicos, acrescentando aí o “econômico”.

Alexandre Koyré and the Collège de France

Stuart Elden ( @stuartelden )

History of European Ideas, 1–14, 2024

doi.org/10.1080/01916599.2024.

This article discusses an important moment in the career of Alexandre , and the history of philosophy in France. It looks at the 1951 election of a successor to at the Collège de France, for which Koyré was one of the possible candidates, alongside and . Koyré came close, but Gueroult was elected to the chair. In time, Gueroult was succeeded first by and then, in 1970, by Michel . Using archival documents to discuss the process in detail, this article shows the weakness of Koyré’s proposers, and the strength of Gouhier’s application. Finally, drawing on Koyré’s outline of his proposed teaching programme, it discusses how success might have shaped his future career, using this as an indication of his position within and beyond a French tradition in the philosophy and history of the sciences.

Há um sebo que adoro ir e o dono fez uma promoção de seguir no Instagram para receber um livro de sorteio.

Disse a ele: não uso o instagram.

Ele de repente me olha com certo afastamento e reprovação. A partir daí a relação mudou: para ele, eu não quis segui-lo no Insta.

Não à toa a milícia está aí. Tantas práticas naturalizadas...

Show thread

Aquela malandragem carioca: cobrar aluguel "com condomínio e IPTU inclusos" (isto é, doso do jeito que eu quiser).

E falando em freestyle, qualquer tigrão da vida monta um canal para vender seu estilo de Kung Fu, como se fosse o Mestre Tigre.

Umberto Eco não tinha idéia do quanto acertou quando disse que a internet deu voz ao idiota da aldeia: a aldeia inteira se tornou o Idiota.

Algo muito forte entre os "jovens" é o misticismo freestyle. Compram dois pares de livros depois de ler a série harry potter e saem por aí cheios de "intuições", e pior, projetam elas sobre os outros.

Vida de professor brasileiro: doente (muito) e com um mar de avaliações e prazos para ontem.

O demitiu todos os funcionários do Shitter brasileiro.

Só é má notícia se o restante dos brasileiros continuar por lá.

Legado de Bolsonaro: médico pesquisando no computador o CID da gripe e flagrado pelo paciente 👍

O "" brasileiro, e sobretudo (muuuuito mais) o do RJ, é aquele cara que você precisa praticamente pedir desculpas por estar usando de seus serviços.

O preço e qualquer coisa que seja feita no serviço dependem pura e unicamente do humor do prestador.

Por isso ha tantas situações forçadas: ter que ser "amigo" do prestador, utilizar algum recurso de puxa-saquismo ou simplesmente, em caso contrário, avacalhar com algo do serviço (sabotar, vandalizar etc.) quando se tem alguma chance.

Quando há bom tratamento do prestador, pelo contrário, ele é frequentemente interpretado pelo usuário como servilismo. Por isso é preciso também quebrar o gelo para transformar isso em camaradagem.

O resto do mundo definitivamente não funciona assim. E o fluminense segue com sua triste vida e ilusões (mascaradas com sorrisos efusivos).

Sobre as e as relaçoes do brasileiro com ela: é sobre isso que eu estava falando.

O brasileiro é uma expressão viva do que somos desde a época colonial (não superada)

metropoles.com/colunas/fabia-o

Show thread
Marcio LM boosted

Recently bought new or second-hand books by Antoine Meillet and Alexandre Koyré, collections on Emile Benveniste and Georges Canguilhem, along with the new collection of previously unpublished material by Foucault, sent by the publisher - Nietzsche: Cours, conférences et travaux, edited by Bernard Harcourt.
progressivegeographies.com/202

Link to the Nietzsche collection
seuil.com/ouvrage/nietzsche-mi

Café com água de torneira: marca clássica do RJ.

Mas o que não mata, fortalece, não é mesmo?

Uber venezuelano dizendo que Maduro adulterou as eleições "igual Lula"...

Sério, tenho que aprender a abordar esse povo sem deixar que a mentira passe.

A burocracia brasileira explica em boa parte, por sua existéncia mesma, por que há tantos brasileiros vivendo à margem de qualquer regra, legalidade, até direito básico.

Uma história da brasileira certamente se depararia com o fato de que a burocracia, por aqui, é paradoxalmente um ingrediente moderno que herdou e elevou numa nova potência algo dos títulos de nobreza e das relações coloniais.

Pô, mais do que faltava um RT no Mastodon.

Lula deu 22% de reajuste aos servidores do meio ambiente. Para as universidades, não chegou perto disso. Há aí algo complicado em relação a coerência

Show more
Qoto Mastodon

QOTO: Question Others to Teach Ourselves
An inclusive, Academic Freedom, instance
All cultures welcome.
Hate speech and harassment strictly forbidden.