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Nos últimos anos eu criei uma série de medidas de proteção contra ansiedade, todas relativas a celular e redes sociais: notificações de trabalho invadindo a vida privada, atualizações constantes de contatos, navegação infinita de coisas inúteis... isso aqui é uma fonte imensa de "gatilhos".

Mas o mais incrível é que as pessoas mais novas não foram apresentadas a esse meio de vida, elas cresceram nele. Não parece à toa que as frequencias de ansiedade e depressão e os discursos sobre suicídio estejam tanto em voga.

"O administrador deve sempre lidar com a personalidade [dos funcionários] como um highball [um drink baseado em whisky]"

- Chris Argyris, Personality and Organization, 1957, p. 21

Pedi Iphood hoje e o entregador não tinha uma perna. E veio entregar de bicicleta.

Aquele pensamento recorrente: largar as redes sociais e voltar às cartas dentro de garrafas que eram os websites em html, até mesmo os blogs.

Algo que tenho percebido cada vez mais: o bolsolalismo avança na mesma medida em que nos recusamos a confrontá-lo.

Isso tem a ver até com as enchentes do RS: tenho visto gente dizendo que Lula está totalmente passivo diante dos fatos. Não viram, por ex., Eduardo Leite agradecendo Lula como o fez.

Há muito tempo eu não sonhava, e hoje tive sonhos repletos de "símbolos"

E claro que há o momento da piada, sobre não poder chamar de "louco".

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As mesas de restaurante e cafe no RJ me revelam cada coisa...

Na mesa ao lado, pessoas de um hospital fazem um arranjo para certa pessoa começar a atender em psiquiatria. Chego a entender que a pessoa sequer é psiquiatra. Mas não faz mal, pois além dele, poderá trazer a mulher para atender.

Uma vez por semana, em torno de 30 pacientes. "Mas não precisa atender tudo isso não".

Houve uma mudança clara nas redes sociais: antigamente compartilhavam conteúdo ruim, mas hj o conteúdo tem que vir cheio de erros de português

Tenho visto o povo do instagram e das academias de crossfit e o sentido da vida virou "ser fit" e postar fotos do "processo". Não há finalidade na vida senão sair na foto. Que civilização é essa!

às vezes eu imaginava a vida de pós-graduação como uma entrada numa câmara radioativa e uma prova sobre o quanto um organismo suporta. Hoje acho que a vida acadêmica inteira é assim, e com mutantes para todo lado. É praticamente um gibi de Druuna.

Há momentos nos quais, buscando coisas que se diriam sérias, a gente solta é uma imensa gargalhada

books.google.com.br/books?hl=p

Marcio LM boosted

Antonio Negri, Story of a Communist: A Memoir - trans. Ed Emery, ed. Girolamo De Michele, Columbia University Press, October 2024
cup.columbia.edu/book/story-of

Desde a pandemia eu julgo moralmente qualquer pessoa que espirra sem proteger o rosto.

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